Roberta Tafner e Willians Souza estão presos acusados pelas mortes do empresário Wilson Tafner e da advogada Tereza Cobra
Agência Estado
Foto: AE
Os advogados de defesa de Roberta Tafner e Willians de Souza entraram com pedido de habeas corpus para o casal, presos nesta quarta-feira, acusados de matarem os pais dela. A assessoria de imprensa do escritório Ráo, Pacheco, Pires & Penón Advogados informou que o pedido foi entregue no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), mas ainda não foi distribuído. A assessoria da corte não confirma o recebimento do requerimento.
A filha e o genro do empresário Wilson Tafner e da advogada Tereza Cobra foram presos acusados pela morte do casal. A polícia de Santana do Parnaíba (SP) afirma que principal prova são vestígios de sangue encontrados no banheiro da casa de Roberta Tafner, de 29 anos, e de Willians de Souza, de 31. Segundo a polícia, o sangue seria de Tereza.
O empresário e a advogada foram mortos a facadas em Alphaville no dia 2 de outubro. A filha e o marido foram apontados como os principais suspeitos depois que a polícia descartou a hipótese inicial de roubo seguido de morte. Antes do crime, a filha teria deixado o escritório da mãe, no qual trabalhava, após uma briga, passando posteriormente a pedir 30% das empresas do pai.
O crime
Mesmo divorciados, Wilson e Tereza mantinham um bom relacionamento. Na noite do dia 1º de outubro, uma sexta-feira, haviam jantado na casa de amigos. Ao voltar para casa, por volta de 0h15, foram atacados. Wilson já estava na cama quando foi morto com dez facadas no rosto e uma na cabeça. Ele também tinha uma fratura em um osso do pescoço e, segundo o delegado, se não morresse pelos golpes, morreria sufocado.
Tereza, que dormia no quarto ao lado, ao ouvir os gritos do ex-marido, levantou e também foi recebida com facadas. “Tudo indica que foi uma ação rápida e que Tereza reagiu violentamente, lutou com o agressor. Ela tinha cortes nas mãos”, explica o delegado.
A brutalidade dos assassinatos impressionou até mesmo investigadores e o delegado, acostumados a lidar diariamente com casos de violência. “O criminoso queria desfigurar as vítimas. É próprio de um crime por vingança ou raiva”.
Depois da chegada da polícia e antes da realização da perícia a cena do crime foi alterada, de acordo com o delegado. A informação é baseada em fotos feitas por policiais. “Willian e Roberta determinaram que os empregados lavassem o local e ateassem fogo nos objetos com sangue”, disse Tadros.
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