Americanos apóiam exercícios militares da Coreia do Sul, contra russos e chineses
R7
Foto: Kim Jae-Hwan/AFP
A reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise entre as duas Coreias terminou com Estados Unidos de um lado e Rússia e China de outro. Russos e chineses tentam evitar os exercícios militares da Coreia do Sul, apoiados pelos americanos. O governo sul-coreano anunciou, neste domingo (19), que pode fazer manobras militares já nesta segunda-feira (20).
A tensão teve início com o bombardeio norte-coreano à ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, no último dia 23 de novembro. Desde então, a tensão aumentou na península Coreana.
O anúncio feito pela Coreia do Sul, de que irá fazer manobras militares no mar Amarelo nesta semana, irritou o regime norte-coreano, que ameaçou o Seul com um ataque ainda "mais mortal".
O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, expressou a posição de seu país contra os exercícios militares da Coreia do Sul. A Rússia teme que haja um agravamento das tensões, o que poderia ter reflexo ao equilíbrio regional da Ásia.A posição é a mesma da China, o país mais próximo ao regime norte-coreano.
Os EUA, por outro lado, reafirmaram seu apoio à Coreia do Sul. Logo após o fim da reunião do Conselho de Segurança, na noite deste domingo (19), a embaixadora americana, Susan Rice, disse que gostaria que o Conselho de Segurança tivesse uma posição unânime.
Diferente da Rússia e da China, os EUA disseram que os exercícios militares da Coreia do Sul devem ocorrer como o previsto.
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