Protesto reivindicava a liberdade dos prisioneiros de consciência
EFE
O preso político Diosdado González, membro do Grupo dos 75, e sua esposa, Alexandrina García, integrante das Damas de Branco abandonaram nesta segunda-feira a greve de fome que mantinham há alguns dias para reivindicar a liberdade dos prisioneiros de consciência que seguem detidos.
"Pus fim à greve porque meu marido me telefonou (desde a prisão) e pediu isso", afirmou Alexandrina García à agência EFE.
Alexandrina explicou que o bispo católico da província de Matanzas visitou o seu marido na prisão e "parece que o convenceu" para que deixasse a greve que estava realizando em solidariedade ao jejum que a esposa iniciara em 28 de janeiro.
"Diosdado me disse que déssemos um tempo para ver como vai fluindo as libertações", acrescentou a mulher.
No último domingo, Laura Pollán, uma das porta-vozes das Damas de Branco, havia dito que Alexandrina devia deixar ou adiar o protesto porque podia interferir no processo de libertações dos presos políticos que negam o exílio na Espanha.
Na sexta-feira, foram retomadas as libertações de membros do Grupo dos 75 com a liberação de Guido Sigler, que já se encontra em casa, e o anúncio de que em breve Ángel Moya deixará a prisão, o que ainda não aconteceu.
Além de Moya, ainda estão presos nove membros do Grupo dos 75, dissidentes condenados em uma onda repressiva em 2003 e considerados prisioneiros de consciência pela Anistia Internacional.
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