A confiança na vitória é tanta que os aliados querem que o valor não seja retroativo a janeiro
Jornal da Band
Acontece nesta quarta-feira, na votação do salário mínimo no Congresso, o primeiro grande teste político do governo Dilma Rousseff. Os governistas confiam tanto na vitória, que já exigem mais do que a aprovação dos R$ 545: querem que o valor não seja retroativo a janeiro. O argumento é preservar o equilíbrio fiscal e evitar mais pressão sobre a inflação.
Às vésperas da decisão sobre o novo salário mínimo, o clima é tenso no Congresso. As centrais sindicais recuaram na exigência de R$ 580 e fecharam com parte da oposição e setores da própria base aliada em R$ 560. O impacto seria de cerca de R$ 4 bilhões nas contas da previdência.
Na defesa dos R$ 545 para o salário mínimo e na responsabilidade com as contas públicas, o governo escalou ministros e técnicos da equipe econômica para um corpo a corpo com os deputados.
Depois de um dia inteiro de negociações, o governo diz que tem o apoio de 17 dos 21 partidos da Câmara, ou pelo menos 70% do plenário.
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