Prédio está superlotado; nove presos fugiram no ano passado
EPTV
A Cadeia de Rincão, na região Central do Estado de São Paulo, será fechada em março, mas a Polícia Civil de Araraquara ainda não definiu os locais para onde serão transferidos os presos de 19 cidades.
O prédio em Rincão tem capacidade para 12 presos, mas hoje abriga 22, quase o dobro.
O delegado seccional de Araraquara, Fernando Luiz Giaretta, só deve ter uma posição sobre a transferência dos presos dentro de 15 dias.
A região tem apenas mais duas cadeias, mas, além de superlotadas, são femininas e não podem receber os presos de Rincão. A alternativa provisória seria a transferência para cadeias de outras regiões. “Nós estamos em tentativas com o Deinter 3 de Ribeirão Preto e teremos uma solução até o dia 1º de março”, disse.
A procuradoria do estado entrou com recurso, mas não conseguiu evitar a interdição.
O delegado informou ainda que existe um projeto para criação de mais dois Centros de Detenção Provisória (DCP) femininos em cidades próximas a Rincão, Guariba e Taiúva. Assim, uma das cadeias femininas seria desativada, podendo receber homens. O prazo mínimo é de seis meses.
Segurança
Em outubro do ano passado, nove fugiram da cadeia. Uma operação foi montada para prender os fugitivos em Rincão e Motuca. Um deles continua foragido.
No dia 25 de outubro, a juíza Maria Cecília Reschini, da 1ª Vara de Américo Brasiliense, concedeu liminar determinando o fechamento da cadeia. O Ministério Público (MP) pediu a desativação devido as más condições de segurança e higiene, além de incapacidade de manutenção de presos definitivos.
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