Vereador deve solicitar audiência pública durante próxima sessão
São Carlos em Rede
Foto: Divulgação
O programa Reluz voltará à cena do debate político nesta semana. Na próxima sessão da Câmara Municipal em 15 de fevereiro, o vereador Antonio Carlos Catharino irá solicitar por meio de requerimento uma audiência pública para saber porque este programa que coloca novos pontos de iluminação na cidade não está andando. "O Reluz está às escuras em nossa cidade", disse ele, informando que pretende buscar esclarecimentos das autoridades sobre o que vem retardando os serviços do Reluz 2, o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente da Eletrobrás, que tem adesão da Prefeitura de São Carlos. Um problema de documentação estaria atrapalhando a efetiva implantação do programa.
O pedido de Catharino foi formalizado através de um requerimento que está na pauta da próxima sessão, no qual aponta a carência de iluminação pública em diversas regiões da cidade, fato que compromete a segurança dos moradores. "O reforço da iluminação pública tem direta relação com a preservação de segurança pública, como já demonstraram medidas adotadas na administração anterior. Atualmente diversas reivindicações da comunidade, inclusive levadas ao Executivo pelos vereadores, estão à espera de sua implantação", disse.
Para o vereador, não faz sentido que a "Capital da Tecnologia" ainda conviva com a falta de um item de infra-estrutura fundamental para a população e permaneça à espera da efetiva aplicação do Reluz 2. "São Carlos não pode mais esperar".
Catharino cita uma reportagem veiculada pelo "Jornal da InterSom" no dia 30 de dezembro de 2010, na qual o secretário municipal de Serviços Públicos, Nivaldo Sigoli informou que a implementação do Reluz 2 anda a passos lentos, porque segundo ele, há um problema de documentação que precisa ser resolvido entre a CPFL e a Eletrobrás. O secretário observou que a primeira fase do Reluz está sendo instalada na cidade, mas algumas obras então paralisadas devido ao problema entre as companhias de força e luz.
Na entrevista, Nivaldo Sigoli ressaltou que a implantação do programa na cidade "não está sendo no ritmo que a Prefeitura gostaria", situação que, no dizer do secretário, "está causando impaciência". O "Jornal da InterSom", na ocasião, também procurou o diretor regional da CPFL, Mauro Forgerini, para falar sobre esse problema com a Eletrobrás, mas ele não foi encontrado, tendo a emissora veiculado que por meio do Reluz 2, a Prefeitura de São Carlos investirá mais de dois R$ 2 milhões para instalar 2.311 pontos de luz na cidade (o financiamento do projeto é feito à concessionária CPFL/Paulista que, em articulação com a Prefeitura, executa os serviços).
Catharino entende que diante disso a audiência pública é necessária. "O Poder Legislativo, no seu papel de representante da coletividade e constatando a forte e justa demanda da população pelo serviço de iluminação pública tem o dever de buscar esclarecimento sobre esse atraso e chamar as autoridades à responsabilidade de resolver o quanto antes as questões pendentes". Afirmou. "A efetiva execução do Reluz 2 em nossa cidade é uma necessidade urgente". Para a reunião, o vereador sugere que a Câmara convide o secretário municipal de Serviços Públicos, o gerente regional da CPFL Paulista e representantes da Eletrobras.
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