Tradição é seguida à risca pela Igreja Católica há séculos
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal
Centenas de católicos acompanharam na noite desta sexta-feira (22), a chamada Sexta-Feira da Paixão, a procissão do Senhor Morto, tradição milenar que retrata desde a descida de Jesus da cruz, realizada no interior da Igreja Matriz, e o cortejo pelas ruas de Ribeirão Bonito, terminando nas escadarias do templo religioso. A celebração da “Descida da Cruz” teve início por volta das sete e meia da noite e foi presidida pelo padre Anchieta.
Dentro da Matriz, não havia espaço para mais fiéis. Muitos se aglomeravam do lado de fora, aguardando o início da procissão, que começou pouco depois das oito da noite. Centenas deixaram o largo da Matriz e percorreram as ruas do centro da cidade, tais como “Jornalista Sebastião Macedo”, “Governador Pedro de Toledo”, “Alfredo Noronha Jorge”, e “Pirajá da Silva”, até regressarem ao ponto de partida. Das escadarias da igreja, o presidente da celebração se pronunciou.
Padre Anchieta dirigiu seu sermão, mais especificamente, aos católicos que não são se fazem freqüentes nas celebrações dominicais e chegou a criticar a lotação em momentos mais especiais, como nascimento, morte e ressurreição de Cristo. Ao final, o caixão com o “corpo de Jesus” foi levado de volta para o interior da Matriz, onde os fiéis fizeram filas para orações e bênçãos. Neste sábado (23), haverá a Solene Vigília Pascal a partir das 21 horas.
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