Ataque durou mais de cinco horas e terminou após batalha no telhado
Ahmad Masood, Alistar Scrutton, Hamid Shalizi, Omar Sobhani, Reuters
A polícia afegã fez na quarta-feira uma busca minuciosa em um dos hotéis mais famosos de Cabul, à procura de possíveis outras vítimas, depois de um ataque de militantes suicidas do Taliban durante a noite que matou oito civis e policiais afegãos e um estrangeiro.
Armados com granadas e outras armas, os nove atacantes invadiram o fortemente vigiado hotel Intercontinental, frequentado por ocidentais e VIPs, antes de um helicóptero da Otan ter matado os insurgentes remanescentes em uma batalha final sobre o telhado do hotel, pondo fim a um ataque que durou mais de cinco horas.
A vítima estrangeira era um piloto espanhol da aviação civil, segundo o Ministério do Exterior da Espanha.
O ataque aconteceu apenas uma semana depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter anunciado a retirada gradativa das tropas de combate norte-americanas no país até 2014. O incidente suscitou mais dúvidas quanto à capacidade das forças de segurança afegãs de combater insurgentes.
Foi preciso um helicóptero da Otan para finalmente derrotar os atacantes, e treinadores da Otan ajudaram a comandar a resposta da polícia afegã ao ataque.
Depois de várias explosões, os atacantes entraram no hotel na noite de terça-feira e abriram caminho até o salão de bailes, disse um recepcionista.
Alguns carregavam gravadores que tocavam canções de guerra do Taliban e disparavam contra todos que surgiam à sua frente. Hóspedes do hotel pularam do segundo e terceiro andares para escapar, disse o recepcionista à Reuters, pedindo para não ser identificado.
O chefe de polícia de Cabul, Ayoub Salangi, disse a repórteres: "A polícia ainda está revistando o hotel, quarto por quarto, para ver se restam vítimas ou ameaças."
De acordo com o Ministério do Interior, oito pessoas ficaram feridas no ataque.
Ataques insurgentes foram lançados contra um hotel, uma pousada e um supermercado em Cabul nos últimos 12 meses, mas a capital tem desfrutado de relativa calma, comparada ao resto do país.
O momento do ataque sugeriu semelhanças com outros ataques que visam demonstrar que o Taliban conserva a capacidade de atacar quando e onde quiser, apesar dos avanços conquistados nos últimos 18 meses pelas tropas lideradas pela Otan.
Entre os hóspedes do hotel atacado estavam governadores provinciais que participariam de uma conferência, prevista para começar nesta quarta-feira, sobre a transição da responsabilidade civil e militar das forças estrangeiras para as afegãs.
Na semana passada, Obama anunciou planos para a retirada inicial de 10 mil soldados norte-americanos do Afeganistão até o final deste ano e outros 23 mil até o final de 2012, provocando o receio de que as forças de segurança afegãs não estejam preparadas para tomar o lugar das estrangeiras.
Mas o presidente Hamid Karzai disse que o plano de retirada continua em vigor.
"Este ataque insurgente não poderá parar nosso processo de transição de segurança," disse Karzai em comunicado.
Armados com granadas e outras armas, os nove atacantes invadiram o fortemente vigiado hotel Intercontinental, frequentado por ocidentais e VIPs, antes de um helicóptero da Otan ter matado os insurgentes remanescentes em uma batalha final sobre o telhado do hotel, pondo fim a um ataque que durou mais de cinco horas.
A vítima estrangeira era um piloto espanhol da aviação civil, segundo o Ministério do Exterior da Espanha.
O ataque aconteceu apenas uma semana depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter anunciado a retirada gradativa das tropas de combate norte-americanas no país até 2014. O incidente suscitou mais dúvidas quanto à capacidade das forças de segurança afegãs de combater insurgentes.
Foi preciso um helicóptero da Otan para finalmente derrotar os atacantes, e treinadores da Otan ajudaram a comandar a resposta da polícia afegã ao ataque.
Depois de várias explosões, os atacantes entraram no hotel na noite de terça-feira e abriram caminho até o salão de bailes, disse um recepcionista.
Alguns carregavam gravadores que tocavam canções de guerra do Taliban e disparavam contra todos que surgiam à sua frente. Hóspedes do hotel pularam do segundo e terceiro andares para escapar, disse o recepcionista à Reuters, pedindo para não ser identificado.
O chefe de polícia de Cabul, Ayoub Salangi, disse a repórteres: "A polícia ainda está revistando o hotel, quarto por quarto, para ver se restam vítimas ou ameaças."
De acordo com o Ministério do Interior, oito pessoas ficaram feridas no ataque.
Ataques insurgentes foram lançados contra um hotel, uma pousada e um supermercado em Cabul nos últimos 12 meses, mas a capital tem desfrutado de relativa calma, comparada ao resto do país.
O momento do ataque sugeriu semelhanças com outros ataques que visam demonstrar que o Taliban conserva a capacidade de atacar quando e onde quiser, apesar dos avanços conquistados nos últimos 18 meses pelas tropas lideradas pela Otan.
Entre os hóspedes do hotel atacado estavam governadores provinciais que participariam de uma conferência, prevista para começar nesta quarta-feira, sobre a transição da responsabilidade civil e militar das forças estrangeiras para as afegãs.
Na semana passada, Obama anunciou planos para a retirada inicial de 10 mil soldados norte-americanos do Afeganistão até o final deste ano e outros 23 mil até o final de 2012, provocando o receio de que as forças de segurança afegãs não estejam preparadas para tomar o lugar das estrangeiras.
Mas o presidente Hamid Karzai disse que o plano de retirada continua em vigor.
"Este ataque insurgente não poderá parar nosso processo de transição de segurança," disse Karzai em comunicado.
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