País | Funcionários do Metrô voltam atrás e dizem que não vai mais haver greve

Em assembleia, eles decidiram aceitar as propostas da empresa

R7, com Agência Record

Foto: Daia Oliver/R7

Os funcionários do Metrô de São Paulo voltaram atrás e decidiram que não vai haver greve da categoria. Os metroviários aceitaram as propostas do Metrô durante a assembleia desta quinta-feira (2).

 

De acordo com o sindicato, a última proposta do governo estabelece 8% de reajuste salarial, estendido para o vale-refeição, vale-alimentação de R$ 150, licença-maternidade de seis meses, bilhete de serviço válido para metrô e CPTM, entre outros.

 

Na última terça-feira (31), os metroviários rejeitaram as propostas apresentadas pelo Metrô e anunciaram estado de greve. A proposta apresentada consistia no reajuste salarial de 6,39% mais 1,3% a título de aumento real, além de reajuste de 6,39% no vale-refeição, concessão de licença-maternidade de 180 dias, entre outros itens. Os trabalhadores reconheceram que houve avanço na proposta apresentada, mas a rejeitaram.

 

A desembargadora Sonia Maria Franzini, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, havia determinado que, em caso de greve, 90% dos funcionários deveriam trabalhar nos horários de pico (5h às 10h e 16h às 20h). Nos demais horários, a Justiça determinou que 70% das atividades deveriam ser asseguradas pelo Metrô.

 

CPTM

 

Após todas as linhas da CPTM ficarem paralisadas, os ferroviários resolveram suspender a greve nesta quinta-feira (2). Na manhã, a paralisação dos trens afetou cerca de 2,4 milhões de pessoas nesta quinta-feira (2). Muitos usuários do serviço precisaram recorrer à carona de amigos para não perderem seus compromissos.

Ônibus do ABC

 

Os motoristas de ônibus do ABC Paulista também cruzaram os braços na quarta e nesta quinta-feira. Nesta tarde, o Sindicato dos Rodoviários realizou uma nova assembleia com os trabalhadores na sede da entidade, que fica em Santo André. Eles decidiram continuar a paralisação nesta sexta-feira (3).