Casamento religioso está marcado para amanhã no principado mediterrâneo
Pierre Thebault e Gerard Bon, Reuters
O príncipe Albert de Mônaco casou-se com a nadadora olímpica sul-africana Charlene Wittstock em modesta cerimônia civil nesta sexta-feira, um dia antes do casamento religioso grandioso marcado para sábado no pequeno principado mediterrâneo.
Com um "oui" (sim, em francês) proferido em voz baixa quando perguntada se aceitava o príncipe como seu marido, Charlene, de 33 anos, tornou-se a Sua Alteza Serena no salão do trono do palácio de Mônaco.
Do lado de fora do palácio, telões transmitiram a cerimônia para uma multidão reunida.
A noiva usou um terninho azul e os cabelos loiros presos em um coque frouxo, enquanto o príncipe usava terno escuro.
O casal trocou um beijo para as câmeras na sacada do palácio, após a cerimônia, e Albert, 53 anos, agradeceu a multidão pela recepção calorosa dada a sua princesa.
"Viva Mônaco, obrigado e felizes festejos", disse ele à multidão, com a noiva a seu lado.
Conhecidos como monegascos, os moradores da minúscula cidade-estado na Riviera Francesa esperam que a princesa mais recente da Casa de Grimaldi proporcione uma injeção de ânimo ao país, enclave financeiro e centro de jogos de azar.
Com seu cassino suntuoso e a mais famosa corrida de Fórmula 1, Mônaco é há décadas um dos redutos favoritos dos milionários do mundo, mas perdeu um pouco de seu brilho com a morte da mãe de Albert, a princesa Grace, em 1982.
O casamento civil da sexta-feira, que seria seguido por um concerto gratuito ao ar livre do astro francês do pop Jean-Michel Jarre, foi mero prelúdio para o sábado, quando cerca de 3.500 convidados vão se reunir no palácio para assistir à união mais formal do casal.
Autoridades de Mônaco preveem a chegada ao principado de 100 mil curiosos e simpatizantes no fim de semana.
No início da semana, relatos da mídia segundo os quais a nova princesa teria hesitado em se casar ameaçaram jogar um balde de água gelada sobre as festividades.
Funcionários do palácio negaram um relato publicado na terça-feira no semanário francês L'Express, segundo o qual Charlene teria tentado embarcar no aeroporto de Nice em um vôo só de ida para a África do Sul e que teria sido necessário um trabalho intenso de persuasão por parte do príncipe e seus assessores para a convencerem a ficar.
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