Segundo a PM, única ocorrência foi provocada por um grupo de skinheads
Ana Paula Rocha, UOL
A Marcha da Maconha realizada neste sábado (02) em São Paulo terminou por volta das 18h sem registro de ocorrências graves. As cerca de 1.500 pessoas que participaram da manifestação, de acordo com estimativas da Polícia Militar, terminaram o protesto na Praça Dom Gaspar, no centro da cidade. De acordo com o major da PM, Fernando Antonio de Mello, a única ocorrência foi de um tumulto provocado por um grupo de dez skinheads, que seriam contra a Marcha, mas que rapidamente foi controlado.
A concentração para a Marcha da Maconha começou às 14h no vão livre do Masp, na avenida Paulista. Às 16h, os participantes iniciaram a caminhada, que passou pelas ruas Augusta e Consolação até chegar à praça Dom Gaspar. Nos cartazes e nas músicas que cantavam ao longo da Marcha, os manifestantes pediam a legalização do cultivo caseiro, comparavam o preço da passagem de ônibus municipal de São Paulo ao preço da maconha e pediam à presidente Dilma Rousseff a legalização da droga. O efetivo da Polícia Militar foi de 280 policiais, que acompanharam toda a trajetória da manifestação.
Com público inferior ao da Marcha da Maconha, outras manifestações foram realizadas antes desta Marcha, também com início na região da avenida Paulista. Uma delas pedia o fim da corrupção e mais verbas para a educação, outra reivindicava ética, outra protestava a favor do planeta. Outras duas pediam o direito de anonimato na internet.
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