Ao todo, 36 pessoas foram detidas na ação; o número foi corrigido hoje
eBand com Agência Brasil
Dezoito presos durante a Operação Voucher da PF (Polícia Federal) foram liberados hoje (10), após prestarem depoimentos, enquanto os outros suspeitos, presos preventivamente, vão continuar no Instituto Penitenciário do Amapá, em Macapá (AP) por tempo indeterminado.
A operação deflagrada na manhã de ontem, investiga o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. Foram expedidos 38 mandados de prisão, mas houve apenas 36 prisões. A PF informou que duas pessoas ainda não foram localizadas.
Entre os detidos estão o secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa; o ex-presidente do Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Mário Moyses, e o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins.
A investigação sobre o esquema de corrupção no Ministério do Turismo começou em abril, depois que um levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União) detectou irregularidades no contrato firmado entre o ministério e o Ibrasi.
O valor do convênio fraudado é de R$ 4,4 milhões. A PF estima que dois terços dos recursos tenham sido desviados pelo grupo.
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