Velório foi realizado durante toda a madrugada de terça na Igreja Matriz
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Fotos: Marcel Rofeal/BMR
Foi sepultado na manhã desta terça-feira (31), Cemitério Municipal de Ribeirão Bonito, o corpo de Antonio José Galdino. Tonico, como era conhecido, faleceu na manhã de segunda-feira (30) em decorrência de problemas respiratórios, aos 103 anos de idade. O corpo de Galdino foi velado na Igreja Matriz desde a tarde de segunda-feira e na manhã de terça, por volta das nove horas, uma celebração exequial foi realizada na presença de oito religiosos.
Pela madrugada, apenas familiares permaneceram no velório. Amigos e admiradores passaram a frequentar o local a partir das seis horas da manhã. Diversas coroas de flores foram enviadas, homenagens do Apostolado da Oração, do Conselho de Assuntos Econômicos da Paróquia, das famílias Blotta e Torrezan, do Blog do Ronco, da Rádio BJ FM, da Amarribo Brasil, e do Banco do Brasil, entre outros.
Com a presença de oito religiosos, por volta das nove horas, foi iniciada a Missa Exequial. A celebração foi presidida pelo Monsenhor Fernando Godoy Moreira, que contou com o auxílio de Cônego Bento, dos padres Ademir Miqueletti, Ismael Fraga, Antonio Chizzotti e João Morales, do Diácono Danilo Rosa de Moraes e do Seminarista Edgar Mascaro. A celebração durou aproximadamente uma hora e meia foi transmitida ao vivo pela Rádio BJ FM.
Durante a celebração, os religiosos falaram sobre o que representou Tonico Galdino para eles e para a comunidade ribeirão-bonitense. Objetos que marcaram a história de Galdino foram apresentados, como fotografias com a esposa Helena Torrezan e da filha Lélia Cecília, imagens religiosas de seu acervo, o livro de contabilidade com o qual trabalhou para a Paróquia, uma estola com símbolo do Bom Jesus da Cana Verde, representando o estímulo que deu aos religiosos filhos de Ribeirão Bonito, um exemplar do jornal “Correio D’Oeste” e sua máquina datilográfica, usada para redigir diversos artigos para os jornais locais.
Às dez e meia da manhã, o corpo de Tonico Galdino recebeu a última aspersão de água benta. Pouco depois, sob uma salva de palmas, o caixão foi fechado e deixou a Igreja Matriz, seguindo para o Cemitério Municipal. No túmulo em que estão sepultadas esposa e filha de Tonico, entre outros, o caixão foi colocado e aberto pela última vez. José Chizzotti e João Issa falaram sobre a convivência com Galdino e o legado que o mesmo deixou.
Morte de Tonico Galdino
Foto: Sergio Ronco/Arquivo
O estado de saúde de Antonio José Galdino vinha se agravando desde meados de 2011. Ainda em outubro de 2010, compareceu às urnas na Escola Municipal “Coronel Pinto Ferraz” durante as eleições presidenciais. Um ano depois, em outubro de 2011, Tonico chegou a receber a unção dos enfermos na Santa Casa de Misericórdia, onde foi internado, mas apresentou melhora e foi transferido de volta para sua casa no mesmo dia.
Desde o final de dezembro, após completar 103 anos, Tonico estava acamado. Na semana passada, Galdino passou a se alimentar através de uma sonda. Na noite de domingo (29), um dos familiares de Tonico Galdino afirmou que ele estava no fim e que os esforços da família eram para que a passagem fosse tranquila. Pouco depois, Galdino deu entrada na Santa Casa de Ribeirão Bonito, onde passou a última noite. Às 10h45, durante a oração do terço, Tonico Galdino não resistiu.
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