Iniciada há algumas semanas, obra está orçada em
cerca de R$ 6,5 mi
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
De acordo com a administração, a escolha do nome de Rubinho Gayoso teve por base o exercício de mandato como vereador e, por duas vezes, como prefeito em Ribeirão Bonito. Também como justificativa está o fato de a ideia de construção da nova instituição de ensino ter surgido durante o seu último mandato, entre 2005 e março de 2008. Depois de cinco anos, o plano começa a sair do papel com o início dos trabalhos de terraplanagem do terreno.
Segundo o prefeito de Ribeirão Bonito, Paulo Antonio Gobato Veiga, as obras deveriam ter começado em abril, mas problemas durante o processo licitatório atrasaram o cronograma. De acordo com Veiga, uma empresa ingressou com recurso no Tribunal de Contas do Estado (TCE), ainda em 2011, questionando a necessidade de se detalhar tantos itens usados na obra. O TCE acatou o recurso e suspendeu o prazo por “excesso de zelo” da administração.
Intervenções e polêmicas não faltaram desde a exposição da ideia de se construir uma nova escola no município. Em meados de 2007, a organização não governamental Amigos Associados de Ribeirão Bonito – Amarribo – denunciou ao Ministério Público possíveis irregularidades no processo licitatório e contratação da empresa que desenvolveria a planta do prédio. Só o projeto, à época, custou cerca de R$ 143 mil aos cofres públicos.
Como o projeto desenvolvido inicialmente foi barrado pela Justiça, o recém-empossado prefeito Paulo Veiga recorreu da decisão no Tribunal de Justiça, mas o embargo foi mantido. O novo governo teve que elaborar um novo projeto, desenvolvido gratuitamente pela arquiteta Cristiane Celestino Marcatto e pelo engenheiro Eraldo Cezar Polez, e que prevê uma construção mais simples, apenas no térreo – o projeto original previa um prédio com dois pisos.
Grandiosa, a construção deverá ter a capacidade de acolher cerca de 1.500 alunos do ensino fundamental em mais de 20 salas de aula. Segundo o prefeito Paulo Veiga, a primeira etapa dos trabalhos prevê, ainda, a construção de biblioteca, sanitários e área administrativa. Em um segundo momento, após a conclusão do projeto paisagístico e área de convivência, serão construídos anfiteatro, minicampo, quadra coberta e piscinas.
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Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel
Rofeal/BMR
A nova unidade de
ensino de Ribeirão Bonito poderá levar o nome do ex-prefeito Rubens Gayoso
Júnior, morto em outubro de 2008, segundo proposta apresentada pelo Executivo à
Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (4). Pela proposta, outras cinco
construções receberiam nomenclaturas oficiais. A matéria segue para as comissões
permanentes do Legislativo. Na área que abrigará a escola, as obras foram
iniciadas há cerca de três semanas.De acordo com a administração, a escolha do nome de Rubinho Gayoso teve por base o exercício de mandato como vereador e, por duas vezes, como prefeito em Ribeirão Bonito. Também como justificativa está o fato de a ideia de construção da nova instituição de ensino ter surgido durante o seu último mandato, entre 2005 e março de 2008. Depois de cinco anos, o plano começa a sair do papel com o início dos trabalhos de terraplanagem do terreno.
Segundo o prefeito de Ribeirão Bonito, Paulo Antonio Gobato Veiga, as obras deveriam ter começado em abril, mas problemas durante o processo licitatório atrasaram o cronograma. De acordo com Veiga, uma empresa ingressou com recurso no Tribunal de Contas do Estado (TCE), ainda em 2011, questionando a necessidade de se detalhar tantos itens usados na obra. O TCE acatou o recurso e suspendeu o prazo por “excesso de zelo” da administração.
Intervenções e polêmicas não faltaram desde a exposição da ideia de se construir uma nova escola no município. Em meados de 2007, a organização não governamental Amigos Associados de Ribeirão Bonito – Amarribo – denunciou ao Ministério Público possíveis irregularidades no processo licitatório e contratação da empresa que desenvolveria a planta do prédio. Só o projeto, à época, custou cerca de R$ 143 mil aos cofres públicos.
Foto: Arquivo/Blog do
Ronco
No mesmo ano, a
Amarribo também ingressou com o pedido de instauração de investigação na Câmara
Municipal, que desencadeou a abertura de duas comissões especiais para analisar
o caso. Em março de 2008, com a cassação do mandato do prefeito Rubens Gayoso
Júnior em outro processo, as comissões foram arquivadas. Em primeira instância,
o Ministério Público – que movia ação civil pública contra a Prefeitura –
conseguiu o embargo judicial da obra.Como o projeto desenvolvido inicialmente foi barrado pela Justiça, o recém-empossado prefeito Paulo Veiga recorreu da decisão no Tribunal de Justiça, mas o embargo foi mantido. O novo governo teve que elaborar um novo projeto, desenvolvido gratuitamente pela arquiteta Cristiane Celestino Marcatto e pelo engenheiro Eraldo Cezar Polez, e que prevê uma construção mais simples, apenas no térreo – o projeto original previa um prédio com dois pisos.
Grandiosa, a construção deverá ter a capacidade de acolher cerca de 1.500 alunos do ensino fundamental em mais de 20 salas de aula. Segundo o prefeito Paulo Veiga, a primeira etapa dos trabalhos prevê, ainda, a construção de biblioteca, sanitários e área administrativa. Em um segundo momento, após a conclusão do projeto paisagístico e área de convivência, serão construídos anfiteatro, minicampo, quadra coberta e piscinas.
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2 comentários:
Meu caro Marcel,
Veja que a Prefeitura de Ribeirão Bonito tem profissionais qualificados para projetarem uma Escola do tipo. Na época que foi pago a um profissional de fora, também tinha condições de fazer de forma gratuita, ou sem custos, porém preferiram pagar R$ 143 mil.
Os R$ 143 mil, que foram desembolsados pela prefeitura na época, para pagar ao arquiteto partucular, poderiam estar nos cofres públicos com juros e correção monetária.
Isso prova mais uma vez, que a AMARRIBO estava certa, quando disse que o gasto era desnecessário. O Tribunal de Contas do Estado também se pronunciou a respeito, bem como o Ministério Público que instaurou Ação Civil Pública.
Pena que o Prefeito Paulo Veiga, que hoje solicitou aos profissionais da prefeitura que fizessem o projeto, não tenha sugerido o mesmo, quando era vice-prefeito.
Fosse dessa forma, quem sabe a Escola estaria pronta?
Ribeirão deveria se chamar AMARRIBO, será que vocês moradores dessa querida cidade não veêm que este povo só quer discórdia, deixa o coitado do Rubinho em PAZ, ja fizeram o que tinha que ser feito, deveriam estar satisfeitos.
Começo a ter vergonha de morar aqui!!!!!!
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