José Eduardo Cardozo se encontrou com membros da
Amarribo Brasil
Marcel Rofeal, enviado a Brasília
Foto: Blog do Ronco
O ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, participou na tarde desta sexta-feira (9) de uma
plenária durante a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC, na sigla
em inglês), promovida pela Transparência Internacional (TI) em parceria com a
Controladoria Geral da União (CGU), Amarribo Brasil e Instituto Ethos. A
conferência é realizada desde a última quarta-feira (7) no Centro de Convenções
“Ulysses Guimarães” em Brasília e segue até o sábado (10).
Cardozo chegou com
cerca de meia hora de atraso, segundo ele, em decorrência de uma reunião com as
comissões que estão responsáveis pela parceria entre os governos federal e de
São Paulo no sentido de combater a onda de violência que atinge a capital
paulista. Recepcionado pelos conselheiros da Amarribo Brasil Antonio e José
Chizzotti, e Márcio Cammarosano, o ministro seguiu para a discussão com o tema “Dinheiro
Sujo: Um futuro roubado. Como restaurar a confiança das pessoas?”.
A plenária foi
moderada por Stella Dawson da Fundação Thomson Reuters e contou com a presença
de: Anna Bossman, diretora do Departamento de Integridade e Anticorrupção
(IACD) do Banco Africano de Desenvolvimento (AFDBP); Gies de Vries, membro da
Corte Europeia de Auditores e presidente do Grupo de Trabalho INTOSAI para
Auxílio em Situações de Desastres; Nicholas Shaxon, membro da Chatham House;
Patrick Alley, cofundador e diretor da Global Witness; Raymond Baker, diretor
da Integridade Financeira Global; Therese Lee, de Éticas Globais e conselho de
Cumprimento na Google Inc.; e William Bourdon, advogado e fundador da Sherpa.
Para José Eduardo
Cardozo, o Brasil avançou muito nos últimos anos no que diz respeito à
investigação de crimes de corrupção e na transparência. Citou o serviço de
inteligência da Polícia Federal e a Receita Federal como ferramentas
importantes de transparência e mencionou que estes serviços foram oferecidos ao
Governo do Estado de São Paulo para auxiliar no trabalho de controle da
criminalidade que atinge a capital e outras cidades paulistas.
Questionado por um
dos conferencistas sobre a possibilidade de promoção de uma reunião junto ao
Ministério da Fazenda e membros da sociedade civil para discutir novas maneiras
de fiscalização da aplicação dos recursos públicos, Cardozo afirmou que não há
motivos para que a reunião não ocorra e que irá se empenhar para concretizá-la.
Em outra sugestão sobre a criação de um selo para obras públicas sem corrupção,
considerou uma ideia interessante, mas ressaltou que será difícil estabelecer
parâmetros para considerar as regularidades.
Depois da plenária, o
ministro foi recebido por integrantes da Rede Amarribo e posou para
fotografias. Em entrevista coletiva, falou sobre o auxílio ao governo de São
Paulo e rapidamente sobre o julgamento do Mensalão. Antes de deixar o centro de
convenções, José Eduardo Cardozo voltou a se encontrar com José Chizzotti e com
Marcio Cammarosano [foto], a quem se dirigiu como “meu irmão mais velho”. Para o resto
do dia, estão previstos workshops em salas paralelas.
Nota do Blog: A reportagem do BMR está com problemas técnicos na transferência de arquivos para o blog. Pedimos a compreensão dos leitores.
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