Matéria permaneceu em pauta após pedido de vistas
na última sessão
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel
Rofeal/BMR
Por unanimidade, a
Câmara Municipal de Ribeirão Bonito aprovou em primeira votação na noite desta
segunda-feira (18) o Projeto de Lei Complementar n° 007/2013, de autoria do
Executivo, e que prevê remanejamento de horas trabalhadas pelos profissionais
do magistério no município. A matéria está na Casa há um mês e deveria ter
passado por votação há duas semanas, quando foi apresentado um pedido de vistas
para maior análise dos vereadores e o projeto foi mantido em pauta.
Apresentado ao
Legislativo em 18 de fevereiro, o texto sugere alteração redacional do artigo
12 da Lei Complementar n° 2299, de 12 de dezembro de 2012. O objeto foi
encaminhado para apreciação das comissões permanentes e colocado na pauta para
votação na sessão ordinária do último dia 6 de março. Com a presença de
diversas professoras, o vereador Luiz Marcelino dos Santos Pallone (PSB)
apresentou um requerimento pedindo vistas ao projeto para poder se aprofundar
no assunto.
De acordo com o
parlamentar, o projeto não alteraria a carga horária de trabalho dos
profissionais do magistério, portanto, não previa ampliação ou redução na
jornada de trabalho, mas o remanejamento de horas trabalhadas. Segundo Pallone,
que teve a concordância da vereadora e professora Renata Mesquita Magalhães
(PSD), a preocupação era com a possibilidade de o projeto prejudicar a classe
dos professores ou de causar prejuízos aos cofres públicos, o que deveria ser
ressaltado.
Foto: Divulgação/CMRB
Para discutir o assunto, uma reunião marcada para o dia 8 de março no plenário “Vereador Emygdio Lucato” atraiu cinco vereadores, chefes de departamento do Executivo, professoras, diretoras de escola e sindicalistas. Na oportunidade, foi esclarecida intenção de se modificar parte das chamadas HTPL – Horas de Trabalho Pedagógico Livre –, que podem ser cumpridas em qualquer lugar, para HTPC – Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo –, que devem ser na unidade escolar.
Para discutir o assunto, uma reunião marcada para o dia 8 de março no plenário “Vereador Emygdio Lucato” atraiu cinco vereadores, chefes de departamento do Executivo, professoras, diretoras de escola e sindicalistas. Na oportunidade, foi esclarecida intenção de se modificar parte das chamadas HTPL – Horas de Trabalho Pedagógico Livre –, que podem ser cumpridas em qualquer lugar, para HTPC – Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo –, que devem ser na unidade escolar.
Em carta direcionada
a professores e aos vereadores de Ribeirão Bonito, o Sindicato dos Servidores
Municipais de Araraquara e Região (Sismar) afirma que o projeto seria “um
desrespeito ao princípio da isonomia entre integrantes de uma mesma categoria”
e que simboliza “uma afronta ao princípio da impessoalidade”. O Sismar ainda considera
que o texto é uma “retaliação a grupo determinado de professores” e propõe que
o Legislativo de Ribeirão Bonito rejeite a matéria.
Já em “Tema Livre” na
sessão ordinária desta segunda-feira (18), o vereador Marcelo Pallone voltou a
destacar que a matéria não se refere a vencimentos e nem à carga horária dos
professores, mas que trata apenas de modificações. O parlamentar ainda
aconselhou os demais legisladores que votassem conforme sua consciência, mas disse:
“não há nada que desabone esse projeto”. Todos votaram favoravelmente à
matéria, que deve passar pela segunda votação no dia 1° de abril.
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