Primeira reunião da Lei Orçamentária Anual ocorreu
na última segunda
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Fotos: Marcel
Rofeal/BMR
Cerca de 40 pessoas
se reuniram na noite da última segunda-feira (23) no plenário “Vereador Emygdio
Lucato” da Câmara de Ribeirão Bonito para a primeira audiência pública sobre a
LOA – Lei Orçamentária Anual – referente ao exercício financeiro de 2014. Nas
estimativas apresentadas pela Prefeitura de Ribeirão Bonito, haverá receita da
ordem de R$ 30 milhões, R$ 2 milhões a mais do que o previsto e apresentado
durante audiências sobre o Plano Plurianual (PPA).
A apresentação foi
iniciada pelo diretor de Governo, Marcelo Antonio Lollato, e conduzida pelo
contador do Executivo, Vanderlei Aparecido Paulo da Silva. Atentos aos números,
representantes de entidades filantrópicas, chefes de departamentos da
prefeitura, populares e seis vereadores: Dimas Tadeu Lima (PT); Joseilton de
Jesus (PSDB); José Sebastião Baldan (PMDB); Manoelito da Silva Gomes (DEM);
Regivaldo Rodrigues da Silva (PSDB); e Renata Mesquita Magalhães (PSD).
De acordo com o
contador Vanderlei, aumentar as receitas de serviços seria fundamental para
garantir a independência do município com relação aos repasses das esferas
estadual e federal, pois os valores gerados na cidade são ínfimos. Ele
ressaltou que muitos investimentos deixam de ocorrer devido à escassez destes
recursos. Na peça orçamentária apresentada, um valor específico chamou a
atenção dos presentes com relação ao Departamento de Meio Ambiente e
Sustentabilidade.
Pela previsão da
administração, a pasta seria contemplada com apenas R$ 600 (seiscentos reais)
em 2014. Vanderlei destacou que é necessário constar um valor mínimo no
orçamento para não prejudicar toda a peça mais adiante, uma vez que é intenção
do prefeito Wilson Forte Junior (PMDB) criar a diretoria. Com a efetivação da
pasta, caso não houvesse previsão de recursos para ela, o Executivo teria que
reelaborar toda a peça orçamentária e encaixa-la.
Também chamou atraiu
a atenção dos presentes o orçamento do Poder Legislativo para 2014, que deve
chegar a R$ 879 mil, por volta de 33% a mais que o de 2013. Segundo a Câmara,
houve uma devolução, em dezembro de 2012, de R$ 98 mil aos cofres públicos,
recursos que foram destinados à Santa Casa de Misericórdia, mas esclareceu que
o pedido de aumento de orçamento foi apresentado pela Mesa Diretora do biênio
anterior, sendo que a atual apenas formalizou o mesmo.
Indignado, o vereador
Manoelito Gomes questionou se o Legislativo não poderia ‘enxugar’ o próprio
orçamento e permitir que os recursos fossem aplicados em outros setores ou
investidos em obras, mas o assunto deverá ser debatido em reuniões internas da
Câmara. O contador da prefeitura apenas explicou que os parlamentares poderão
indicar os investimentos por meio de emendas ao orçamento, mas que ainda
haveria o risco de o Executivo não atender às solicitações.
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