Departamento Municipal apresentou os dados do
segundo quadrimestre
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal/BMR
Por volta de 15
moradores, entre representantes de entidades e autoridades, se reuniram na
noite da última quinta-feira (10) no plenário da Câmara de Ribeirão Bonito em
audiência pública promovida pela Prefeitura Municipal para prestação de contas
do segundo quadrimestre do Departamento de Saúde. De acordo com o balancete
apresentado, das despesas de cerca de R$ 7 milhões previstos para a pasta neste
ano, já foram investidos pouco mais de R$ 5,5 milhões.
Conduzida pela
diretora Maria Eliza Lazarini Alboleia com assessoria do contador da
administração, Vanderlei Aparecido Paulo da Silva, a reunião contou com a
presença de membros de associações de bairro, entidades filantrópicas e do
vereador José Sebastião Baldan (PMDB), que representou o Poder Legislativo. O
evento foi iniciado por volta das 20h com a explanação acerca da legislação
reguladora do Sistema Único de Saúde (SUS), fundo de investimentos e conselho
deliberativo.
De acordo com a
diretora Maria Eliza, o Departamento Municipal de Saúde promove a
informatização e integração de dados dos atendimentos, centralizando as
informações de todas as unidades de saúde do município, mas ressaltou que o
distrito de Guarapiranga ainda não foi incluído no sistema. Segundo ela, o
objetivo é precisar e dar transparência aos investimentos da pasta após
críticas feitas em outra audiência de que “papel aceita tudo”. “Vamos provar o
contrário”, disse Maria Eliza.
Entre janeiro e
agosto, dos cerca de R$ 7 milhões previstos para todo o ano na área da Saúde,
houve R$ 5.560.393,16 de despesas. Além de valores aplicados, o departamento
informou que no período de 30 dias foram dispensados mais de 96 mil medicamentos
a pouco mais de 1,6 mil moradores, sem contar os oriundos do Governo do Estado
que são entregues a cerca de 200 cadastrados. Em 176 viagens, 637 pacientes
foram transportados a centros de referências em diversas cidades.
Ainda pelo
Departamento de Saúde, a prioridade é atender ao básico e necessário aos
usuários do sistema público. Questionada por uma moradora, Maria Eliza disse
que não vê a instalação de UTI – Unidade de Terapia Intensiva – no município,
mas que através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pode ser
implantada uma unidade semi-intensiva, para estabilização de pacientes. Em um
mês, foram 54 internações, 16,7 mil atendimentos e cerca de 2,5 mil exames.
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