Há 4 anos, medida foi sugerida pelo Ministério
Público e virou polêmica
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel
Rofeal/BMR
Quatro anos após a sugestão
do Ministério Público Estadual na Comarca, agora é o Poder Legislativo quem
propõe a implantação do Toque de Recolher para menores de idade em Ribeirão
Bonito. A ideia do vereador e presidente da Câmara Dimas Tadeu Lima (PT),
apresentada em audiência pública na noite da última quinta-feira (3), é
analisar os efeitos da medida em municípios que já a adotaram e adequá-la à
realidade local. Desta vez, o MP não compareceu à reunião.
A audiência pública
foi marcada pelo Legislativo no fim de março diante dos crimes registrados no
município, em especial o latrocínio cometido por três jovens, sendo dois
adolescentes, e que vitimou um taxista de 59 anos. Segundo o presidente da
Casa, todas as autoridades e representantes de entidades foram convidados, mas
apenas representantes do Executivo, das polícias Civil e Militar, do Conselho
Comunitário de Segurança (Conseg) e da imprensa participaram do evento.
Segundo Dimas, após
ouvir os pronunciamentos acerca da implantação da Guarda Civil Municipal e o
posicionamento do Delegado de Polícia de Ribeirão Bonito, já há estudos para
que o Legislativo volte a analisar o projeto que, no passado, trouxe polêmica
ao município antes mesmo de ingressar na Casa: o Toque de Recolher. “Já estou
vendo algumas cidades que adotaram... Temos que trazer as leis de outras
cidades e adequá-las”, comentou o presidente da Câmara.
Em 2009, durante audiência
pública também promovida pelo Legislativo em meio à onda de violência
envolvendo principalmente menores de idade, o promotor de Justiça Marcel Zanin
Bombardi, à época representante do Ministério Pública na Comarca de Ribeirão
Bonito, sugeriu a implantação do Toque de Recolher no município. A proposta da
época e atual é que os menores de idade fiquem proibidos de circularem pelas
ruas sem a companhia dos pais ou responsável legal a partir das 22h.
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