Insegurança é uma das maiores queixas após
implantação da unidade
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal/BMR
Segundo uma das
moradoras, há fugas constantes de menores do local e os profissionais
contratados em caráter de urgência para a unidade não estão capacitados para o
monitoramento dos internos. Haveria fugas frequentes e os próprios vizinhos
acabam sendo vítimas de ofensas verbais por parte dos menores. Ainda segundo
relatos, adolescentes teriam sido flagrados caminhando sobre telhados de casas
vizinhas e uma das internas foi vista nua na janela de um dos quartos.
O Conselho Tutelar
afirmou que tem promovido visitas constantes ao local e que os relatórios têm
apontado a falta de capacitação dos funcionários, mas que ainda indicam que os
menores ainda estão em situação de risco. “Essas crianças são vítimas da
família e da sociedade também”, disse uma das representantes do Conselho
Tutelar. Uma moradora ainda denunciou que um traficante frequentaria o local e
que relatórios do Setor Social sobre a Casa Abrigo omitiriam os problemas.
Procurado, o
Departamento Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social considerou
absurdas as denúncias, mas preferiu não comentar o caso. Segundo o órgão, uma
entrevista deve ser marcada para esclarecer a situação. De acordo com a
diretora Vera Lúcia Simões Celestino, os menores estão no local por
determinação judicial e que são visitados constantemente por um juiz. Ela
confirma que a estrutura não é adequada e que um novo endereço
está sendo providenciado.
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