sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Acusado de envolvimento em latrocínio contra taxista de Ribeirão Bonito tem pena elevada pelo Tribunal de Justiça

Douglas Aparecido Antunes havia sido condenado a 25 anos em julho 

Marcel Rofeal, da Redação 

Foto: Arquivo/BMR
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve a condenação de primeira instância ao jovem Douglas Aparecido Antunes, de 23 anos, acusado de envolvimento no latrocínio que vitimou o taxista José Claudio de Bodas, de 59 anos, em março do ano passado em Ribeirão Bonito. Em sentença da última terça-feira (24), a 16ª Câmara de Direito Criminal negou provimento ao recurso da defesa do jovem e aumentou a pena para 33 anos de reclusão em regime fechado.

Em primeira instância, no dia 15 de julho do ano passado, o juiz Claudio do Prado Amaral, da 2ª Vara Criminal da Comarca de São Carlos, condenou Antunes a 25 anos de prisão em regime fechado e 80 dias-multa. O magistrado, no entanto, absolve o acusado de corromper ou facilitar a corrupção de menor, o que foi reformado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça Guilherme de Souza Nucci, Osni Pereira e Borges Pereira, que decidiram condená-lo também por isso.

Por essa razão, implicado aos artigos 157 do Código Penal -- roubo seguido de morte -- e 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente -- corrupção de menores --, a pena aplicada a Douglas Antunes foi elevada em um terço, observando a participação de dois adolescentes no crime, “tornando as reprimendas definitivas em 33 anos e quatro meses de reclusão e 106 dias-multa”, segue sentença do relator Guilherme Nucci. “O regime fechado deve ser mantido”, confirma.

Crime – O latrocínio aconteceu no dia 13 de março de 2014. O taxista estava no ponto quando foi abordado por um dos envolvidos, menor de idade, e seguiu ao Terminal Rodoviário, onde apanhou mais dois jovens, um deles era Douglas. A caminho de São Carlos, Bodas foi rendido e, em uma estrada rural, foi atirado vivo de uma ponte com mãos e pernas amarrados. Os dois menores foram apreendidos logo depois. Douglas só foi capturado 24 horas após o crime.

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