Departamento de Educação é transferido para futura escola - Blog Marcel Rofeal

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Departamento de Educação é transferido para futura escola

Segundo o Executivo, mudança é uma das medidas para reduzir gastos 

Marcel Rofeal, da Redação 

Foto: Arquivo/BMR
Uma cerimônia restrita a poucas autoridades e a funcionários da área marcou a entrega das novas dependências do Departamento Municipal de Educação da Prefeitura de Ribeirão Bonito. A repartição está em funcionamento, já há algumas semanas, no setor administrativo da futura Escola Municipal “Prefeito Rubens Gayoso Júnior” no Jardim Centenário. As obras da unidade ainda não foram concluídas e não há previsão para que o prédio receba os alunos.

Segundo informações, o Executivo teve que providenciar reparos para a rápida transferência da pasta ao novo prédio visando à redução de despesas da Prefeitura com aluguéis de imóveis, como era o caso da até então sede do Departamento no Centro da cidade. Na mesma situação encontram-se outras repartições públicas, que funcionam em prédios de terceiros alugados para o Município. Ainda segundo informações, o novo espaço ocupado pela pasta é amplo e mais adequado.

Em obras desde 2012, a área que pertencia a uma das famílias mais tradicionais de Ribeirão Bonito já recebeu um investimento milionário. Segundo a Prefeitura, o cronograma da obra já está em 90% e o orçamento é de algo em torno de R$ 6,5 milhões, mas ainda não uma previsão oficial para a conclusão dos trabalhos no local e entrega da escola ao Município, tampouco há uma expectativa para que o local passe a receber os cerca de 1,5 mil alunos que devem ser transferidos.

Os constantes aditamentos contratuais e os atrasos na liberação de recursos para a sequência das obras geraram polêmica e motivaram a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar possíveis irregularidades no processo de construção. Após meses de investigação, a Câmara de Ribeirão Bonito decidiu arquivar o processo, mesmo após constatar uma série de irregularidades na obra, por, segundo o relatório, não ter havido má fé por parte do Executivo.

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