Haveria, ainda, corrupção na Prefeitura de Ribeirão Bonito? - Blog Marcel Rofeal

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Haveria, ainda, corrupção na Prefeitura de Ribeirão Bonito?

Em tribuna, Lollato afirmou ter encontrado nota adulterada enquanto era diretor de Administração do Executivo e instaurou sindicância 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Foto: Marcel Rofeal/BMR
Em pronunciamento na tribuna da Câmara de Ribeirão Bonito, diante de parlamentares e funcionários públicos, o presidente da Casa, Marcelo Antonio Lollato (PMDB), afirmou que, enquanto diretor de Administração da Prefeitura, pediu a abertura de sindicância após descobrir a adulteração de uma nota para o pagamento de despesas com alimentação de motoristas do Departamento da Saúde. De acordo com Lollato, “não foi motorista que fez rasura em nota”.

A afirmação ocorreu durante Tema Livre da sessão ordinária do dia 16 de novembro, quando a Casa discutia um projeto sobre a alteração de valores das diárias concedidas aos servidores públicos em viagens a trabalho, matéria que foi rejeitada por unanimidade. Com o novo texto proposto pelo Executivo, os funcionários, principalmente motoristas da área da Saúde, passariam a receber valores de R$ 20 a R$ 45 para alimentação em viagens a partir de cinco horas de duração.

“Isso tudo surgiu, não foi à toa. Foi porque, na época, apareceu uma nota rasurada, eu estava lá e pedi para abrir uma sindicância, os senhores se lembram disso, eu mencionei na reunião”, disse. Um grupo de motoristas estava no plenário durante o discurso do parlamentar, que comentou todo o ciclo de audiências promovido para a elaboração do projeto de regulamentação das diárias aprovado pela Câmara, por unanimidade, em novembro de 2014 e que virou Lei Municipal.

Lollato ainda explicou a razão da lei aos motoristas e aos próprios parlamentares. “Os senhores estão nessa situação porque alguém adulterou uma nota, então foi fechado um cerco para que não houvesse corrupção”, disse aos servidores. “Minha parte eu cumpri, fui macho o suficiente para falar ‘abre a sindicância’. No que deu, se deu em alguma coisa, não é meu problema, mas que era para ter ido a fundo, apurasse, porque quem pagou o pato foram eles [motoristas]”, concluiu.

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