Medida, adotada na semana passada, foi motivada por
falta de recursos
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Arquivo/BMR
Em comunicado interno,
o Executivo justifica a medida, classificada como “drástica”, em decorrência da
crise financeira que reflete na queda da arrecadação dos municípios, e salienta
que a adoção desta é para preservar a manutenção de serviços considerados
essenciais ao atendimento da população. O texto também ressalta que a decisão
segue a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas que se dá diante da necessidade de
providências urgentes para adequar as despesas públicas.
De acordo com
servidores, é a primeira vez em décadas que a Prefeitura suspende o
fornecimento de produtos para o consumo dos funcionários públicos, seja no café
da manhã ou em algum momento de intervalo durante o expediente de trabalho.
Segundo a nota, a suspensão é por prazo indeterminado, mas não afeta as
aquisições de produtos para a merenda escolar e para os menores abrigados na
Casa de Acolhimento Institucional do Município, a chamada Casa Abrigo, no
Centro.
Pessoas ligadas à
administração, no entanto, dizem o contrário. Segundo informações de funcionários,
que preferem não se identificar por medo de perseguição, são os próprios
servidores que devem levar alimentos e produtos para a Casa Abrigo e até para
setores da Assistência Social da Prefeitura, o que não foi confirmado junto ao
Departamento Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Até o
fechamento da reportagem, a Prefeitura não havia se pronunciado.
Um comentário:
É preciso ver isso mais de perto, analisar mais detidamente para saber de fato o que ocorre, porque por trás do pão tem o padeiro, a farinha, o trigo... em algum ponto alguém deve saber de algo mais concreto do que situação "drástica", ainda mais em final de mandato.
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