Multidão participou de celebrações religiosas e adornou sepulturas
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Arquivo/BMR
Durante os dias que
antecederam o feriado, foi grande a movimentação de familiares nas limpezas e
na manutenção das sepulturas. Algumas ainda apresentam avançado estado de
abandono, incluindo o risco de desabamento. Por outro lado, também o descaso do
Poder Público voltou a incomodar muitos dos visitantes. Em pleno feriado, dia
de grande movimento no local, a sujeira impressionou. Calçadas cheias de terra
e entulhos acumulados de forma irregular atraíram a atenção.
Foram celebradas duas
missas ainda pela manhã, às 8h no Cemitério de Ribeirão Bonito e às 10h no de
Guarapiranga, distrito que fica a 12 quilômetros da cidade, e uma às 18h também
no Cemitério de Ribeirão Bonito. Durante as celebrações, o padre João Francisco
Trovilho Morales voltou a falar sobre a importância de viver o luto e a crença
na ressurreição, mas aproveitou para esclarecer as normas da Igreja Católica,
divulgadas recentemente, sobre a cremação dos defuntos.
Segundo o sacerdote, a
Igreja aceita que os fiéis sejam cremados, mas orienta que as cinzas fiquem nos
cemitérios ou em templos religiosos, não nas casas e muito menos que sejam
espalhadas. Ainda de acordo com o padre, o túmulo é um memorial onde as pessoas
se dirigem para fazer suas orações pelo ente falecido e que, por esta razão,
também deve ser preservado e receber a devida manutenção para que os restos
mortais fiquem armazenados de forma digna.
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