Cinco parlamentares votaram pela aprovação e três
decidiram se abster
Marcel Rofeal, da Redação
Foto: Arquivo/BMR
Em primeiro turno, a
Câmara de Ribeirão Bonito aprovou na noite desta segunda-feira (7) o projeto de
lei 029/2016, de autoria do Executivo, sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA)
para o exercício de 2017. Além do próprio projeto, aprovado por cinco votos, três abstenções e uma ausência, dois pareceres e uma emenda
modificativa e supressiva foram aprovados por unanimidade. O tema motivou
polêmica durante as discussões em audiências públicas.
O texto original do PL
029/2016 estima receitas e fixa as despesas para 2017 em aproximadamente R$ 38
milhões. De acordo com o parecer da Comissão de Orçamento, Finanças e
Contabilidade (COFC), a peça orçamentária “não espelha a realidade financeira
do Município”, porém a comissão da Casa recomendou a aprovação da matéria
diante das dificuldades que uma eventual rejeição causaria para a
administração. “Ruim com ele [projeto], pior sem ele”, indica o parecer.
De acordo com a
Prefeitura, há uma previsão de despesas de R$ 37,984 milhões para o próximo
ano, mas o Executivo reconhece que é praticamente impossível que as receitas
atinjam ou se aproximem do mesmo patamar. Para o gestor de finanças da
Prefeitura, Vanderlei Aparecido Paulo da Silva, os números foram calculados
para equilibrar as contas públicas. Ainda de acordo com o Executivo, há um
rombo de R$ 5 milhões nas contas causado, em parte, por inadimplência.
Para a votação, oito vereadores compareceram; apenas
Dimas Tadeu Lima (DEM) se ausentou devido a um imprevisto. Os parlamentares
presentes não discutiram o tema, mas três deles decidiram se abster: Joseilton
de Jesus (PSDB); José Sebastião Baldan (PMDB); e Luiz Marcelino dos Santos
Pallone (PTB). Outros cinco legisladores, incluindo o presidente da Casa
Marcelo Antonio Lollato (PMDB), foram favoráveis. A reportagem não teve acesso
à emenda aprovada.
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