Prisão foi decretada na noite de segunda e eles se
entregaram à polícia espontaneamente na manhã desta terça-feira
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Reprodução/SBT
Presos logo pela manhã, os quatro ex-vereadores de Ribeirão Bonito envolvidos no
escândalo do “Mensalinho” em 2007 voltaram à liberdade na noite desta terça-feira (1). A
Justiça da Comarca de Ribeirão Bonito concedeu habeas corpus a Anderson Garcia
Molina, Daniel da Silva Moraes, Jairo Moretti e Ronaldo Carlos Gonçalves da
Rocha. Três deles já haviam sido encaminhados ao Centro de Triagem de São
Carlos quando a decisão foi comunicada oficialmente.
Condenados em segunda
instância a penas que variam entre dois anos a dois anos e sete meses de
reclusão, os quatro ex-vereadores tiveram a prisão decretada na noite de
segunda-feira (31) e decidiram se entregar espontaneamente na Delegacia de
Polícia de Ribeirão Bonito na manhã desta terça. Um dos primeiros a se
apresentar, Jairo Moretti, à época vice-presidente da Câmara e também delegado
de polícia, foi encaminhado ao Presídio da Polícia Civil na capital paulista.
Daniel Moraes e Ronaldo
Rocha, à época presidente da Câmara, também se apresentaram juntamente aos
advogados de defesa, já Anderson “Tom” Garcia recebeu a notificação em Ibaté.
Os três seguiram ao Centro de Triagem de São Carlos, onde aguardavam transferência.
A defesa dos quatro ingressou com pedido de habeas corpus no final da manhã e a
Justiça decidiu decretar a soltura imediata de todos os envolvidos no início da
noite, poucas horas depois da prisão.
Escândalo – O caso
começou em janeiro de 2007, quando os quatro parlamentares à época foram
flagrados pedindo propina de R$ 1 mil por mês ao então prefeito Rubens Gayoso
Júnior para manterem o veto do Executivo a emendas do orçamento para aquele
ano. Do Gabinete da Prefeitura para a cadeia, os quatro permaneceram presos por
cerca de 10 dias. Com a presença deles, a Casa derrubou o veto por unanimidade
em sessão tumultuada no dia 24 de janeiro daquele ano.
Um comentário:
Que essas coisas possam parar de acontecer nesta cidade, pois o bom exemplo tem de ser constante em nossas vidas. Ter um cargo público é servir ao povo e o representa-lo, que o nosso proceder seja com dignidade constante, para apreciarmos a nossa consciência tranquila e vivermos coletivamente em Paz.
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