Justiça concede habeas corpus e quatro ex-vereadores de Ribeirão Bonito ganham a liberdade - Blog Marcel Rofeal

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Justiça concede habeas corpus e quatro ex-vereadores de Ribeirão Bonito ganham a liberdade

Prisão foi decretada na noite de segunda e eles se entregaram à polícia espontaneamente na manhã desta terça-feira 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Foto: Reprodução/SBT
Presos logo pela manhã, os quatro ex-vereadores de Ribeirão Bonito envolvidos no escândalo do “Mensalinho” em 2007 voltaram à liberdade na noite desta terça-feira (1). A Justiça da Comarca de Ribeirão Bonito concedeu habeas corpus a Anderson Garcia Molina, Daniel da Silva Moraes, Jairo Moretti e Ronaldo Carlos Gonçalves da Rocha. Três deles já haviam sido encaminhados ao Centro de Triagem de São Carlos quando a decisão foi comunicada oficialmente.

Condenados em segunda instância a penas que variam entre dois anos a dois anos e sete meses de reclusão, os quatro ex-vereadores tiveram a prisão decretada na noite de segunda-feira (31) e decidiram se entregar espontaneamente na Delegacia de Polícia de Ribeirão Bonito na manhã desta terça. Um dos primeiros a se apresentar, Jairo Moretti, à época vice-presidente da Câmara e também delegado de polícia, foi encaminhado ao Presídio da Polícia Civil na capital paulista.

Daniel Moraes e Ronaldo Rocha, à época presidente da Câmara, também se apresentaram juntamente aos advogados de defesa, já Anderson “Tom” Garcia recebeu a notificação em Ibaté. Os três seguiram ao Centro de Triagem de São Carlos, onde aguardavam transferência. A defesa dos quatro ingressou com pedido de habeas corpus no final da manhã e a Justiça decidiu decretar a soltura imediata de todos os envolvidos no início da noite, poucas horas depois da prisão.

Escândalo – O caso começou em janeiro de 2007, quando os quatro parlamentares à época foram flagrados pedindo propina de R$ 1 mil por mês ao então prefeito Rubens Gayoso Júnior para manterem o veto do Executivo a emendas do orçamento para aquele ano. Do Gabinete da Prefeitura para a cadeia, os quatro permaneceram presos por cerca de 10 dias. Com a presença deles, a Casa derrubou o veto por unanimidade em sessão tumultuada no dia 24 de janeiro daquele ano.

Um comentário:

Unknown disse...

Que essas coisas possam parar de acontecer nesta cidade, pois o bom exemplo tem de ser constante em nossas vidas. Ter um cargo público é servir ao povo e o representa-lo, que o nosso proceder seja com dignidade constante, para apreciarmos a nossa consciência tranquila e vivermos coletivamente em Paz.

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