Proposta do Executivo extingue cargos de confiança
e reduz os salários
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Arquivo/BMR
Em primeiro turno,
durante sessão extraordinária na noite desta segunda-feira (9), a Câmara
Municipal de Ribeirão Bonito aprovou, com oito votos favoráveis e uma ausência,
o projeto de lei complementar do Executivo que prevê a minirreforma
administrativa com criação e extinção de cargos de confiança e redução dos
salários aos comissionados para R$ 1,2 mil. A segunda votação da matéria está
prevista para a próxima quarta-feira (11), em nova sessão extraordinária.
A segunda reunião do
Legislativo, ainda em caráter extraordinário, do ano começou por volta das 20h.
Durante a discussão da matéria, os vereadores compreenderam a necessidade de
enxugamento da máquina pública, mas ressaltaram que a medida é temporária e
que, tão logo a situação econômica da administração apresente melhora, o
Executivo deve encaminhar à Casa a proposta de adequações nos salários, até chegar a um valor considerado digno.
Os parlamentares também
reafirmaram que não há implicações quanto à equipe formada pelo prefeito
Francisco José Campaner (PSDB) e salientaram que todos aceitaram ao convite
para ajudar Ribeirão Bonito, mesmo cientes dos valores propostos por Chiquinho.
Para José Eraldo Chiavoloni (DEM), R$ 1,2 mil seria pouco, mas a iniciativa do
Executivo é louvável. Já para Valdinei de Oliveira (DEM), o Tuca, o texto
original precisaria de adequações, por isso apresentou três destaques.
Durante a votação, Tuca
pediu a apreciação em separado para a criação de três cargos, pois, segundo ele,
não se encaixariam à realidade do Município, mas que foram aprovados por sete
votos favoráveis, um contrário e uma ausência. O texto original, também
apresentado em caráter substitutivo ao projeto 001/2017, também acabou
aprovado, desta vez por unanimidade entre os vereadores presentes. O único
parlamentar ausente à sessão foi Manoelito da Silva Gomes (PTB).
Um comentário:
Renúncias necessárias. Muitas vezes para atingir o equilíbrio é preciso suprimir, todavia, logo mais advém aquisições confortadoras.
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