Unidade de Saúde do distrito foi mais afetada em
redução de despesas
Marcel Rofeal, da Redação
Foto: Divulgação
De acordo com a
Prefeitura, a unidade do PSF de Guarapiranga teria sido a mais afetada pela
redução de custos por parte da administração, que cortou em torno de 60% os
investimentos naquele local. Para o Executivo, o atendimento foi reorganizado e
os profissionais de saúde readequados. Funcionários e médicos que atendiam no
PSF foram demitidos, mas o atendimento à população teria sofrido impacto
positivo, segundo afirmou em entrevista recente o prefeito Chiquinho Campaner.
Mas não é o que acha um
grupo de moradores de Guarapiranga. Em entrevista à equipe da EPTV, elas
disseram que a farmácia da unidade está sem medicamentos e que é preciso viajar
até Ribeirão Bonito, no Centro de Especialidades Municipal (CEM), para retirar
os remédios. Além das dificuldades para os constantes deslocamentos até a
cidade, as moradoras ainda afirmam que não haveria sequer materiais para os
curativos na unidade. Procurada, a Prefeitura entrou em contradição.
À EPTV, a assessoria da
Prefeitura afirmou que pretende cadastrar os pacientes para que recebam os
medicamentos de uso contínuo em casa e que abriu um processo licitatório para a
compra de remédios e materiais em falta. Já ao Blog do Ronco, o próprio
prefeito confirmou a falta de medicamentos, mas disse que não tem dinheiro para
adquiri-los. Segundo o chefe do Executivo, tão logo as contas estejam equilibradas,
a licitação será aberta para a compra dos medicamentos.
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