Chefe do Executivo recebeu grupo de parlamentares
para falar do tema
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Fotos: Marcel Rofeal/BMR
Seis vereadores foram
recebidos na tarde desta terça-feira (7) pelo prefeito Francisco José Campaner
(PSDB) para discutir a situação da água no município. Durante sessão da noite
de segunda-feira (6), oito parlamentares questionaram a qualidade da água e
apontaram que o tratamento está interrompido desde dezembro. Ainda segundo parlamentares,
que cobraram laudos oficiais da Vigilância Sanitária, os documentos
confirmariam a presença de coliformes fecais.
O tema foi abordado
pelo vereador Leandro Donizette Mascaro (DEM) na tribuna da Casa. Ele e outros
dois parlamentares visitaram as duas represas que abastecem o município e buscaram
informações na Vigilância Sanitária e na Prefeitura. Segundo Galego, que
resumiu a informação que teria recebido do Departamento de Obras do Executivo,
a situação é preocupante. “Não sei o que é pior, ficar sem a água ou ter ela de
uma maneira que não está sendo bem cuidada”, disse.
Valdinei de Oliveira
(DEM), que fez companhia a Galego nas vistorias, apresentou requerimentos em
que pede todas as análises da água dos últimos seis meses e disse que, segundo
a Vigilância Sanitária, laudos confirmariam a presença de coliformes fecais na
água que chega aos moradores. “Não sei qual é a quantidade de coliforme fecal
na água para fazer alguém ficar doente, o que eu sei é que não vou tomar água
com fezes”, disse Tuca, preocupado com o risco de epidemias.
Regivaldo Rodrigues da
Silva (PSDB), que também participou das vistorias, disse que havia recebido a
informação dos moradores e buscou se informar, mas aproveitou para questionar a
possibilidade de aumento na tarifa de água diante da falta de tratamento.
Galego, Tuca e Reginho relataram a visita às represas e as reuniões nos
departamentos de Saúde e de Obras da Prefeitura. Segundo o Executivo, aos
vereadores, o serviço deixou de ser prestado em dezembro.
De acordo com o
Executivo, procurado pelo trio de parlamentares, o contrato com a empresa que
fazia o tratamento e as análises da água venceu em 31 de dezembro, mas que o
serviço não era executado já havia dias. A Prefeitura chegou a negociar a
renovação do contrato, já em 2017, com uma redução de R$ 10 mil no valor, mas
que o acordo não foi formalizado. Ainda em reunião com os vereadores, a
Prefeitura havia dito que previa de 20 a 30 dias para normalizar a situação.
Manoelito da Silva
Gomes (PTB), que classificou a situação como inaceitável, cobrou providências
com urgência. Manezinho ainda sugeriu que os vereadores enviassem amostras de
água para análises por iniciativa própria e propôs uma investigação na Casa.
Armando Luís Lombardo Simões (PTN), Dimas Tadeu Lima (DEM), José Eraldo
Chiavoloni (DEM) e Nelson de Souza (PSB), que disse haver mentiras na
assessoria do Executivo, também comentaram o assunto em sessão.
Fotos: Guarapiranga Online
Na tarde de terça-feira (7), um grupo de seis parlamentares foi recebido pelo chefe do Executivo para discutir a situação. Com exceção de Armandinho, Dimas e Nelsinho, os representantes do Legislativo ouviram explicações do prefeito Chiquinho Campaner, acompanhado pelo assessor de Planejamento, Obras e Serviços Públicos Eduardo Martins e outros dois assessores do Jurídico. A reunião durou pouco mais de uma hora e também tratou da falta de água em alguns bairros.
Na tarde de terça-feira (7), um grupo de seis parlamentares foi recebido pelo chefe do Executivo para discutir a situação. Com exceção de Armandinho, Dimas e Nelsinho, os representantes do Legislativo ouviram explicações do prefeito Chiquinho Campaner, acompanhado pelo assessor de Planejamento, Obras e Serviços Públicos Eduardo Martins e outros dois assessores do Jurídico. A reunião durou pouco mais de uma hora e também tratou da falta de água em alguns bairros.
Guarapiranga – Também o
distrito localizado a 12 quilômetros de Ribeirão Bonito tem enfrentado certos
problemas com relação à água que abastece as residências. Recentemente, por meio
de redes sociais, moradores publicaram imagens e cobraram informações dos
órgãos competentes sobre a coloração da água das torneiras, que aparentava um
tom esbranquiçado. Segundo o Departamento de Planejamento, Obras e Serviços
Públicos da Prefeitura, era apenas o cloro.
Segundo a pasta, o
distrito havia sofrido problemas com o abastecimento e uma equipe havia sido
enviada ao local para normalizar a situação. Quando os reservatórios foram
reabastecidos, de acordo com a assessoria, a pressão provocada pelas bombas
acabou tornando visível a presença do produto. Ainda com a explicação do
Executivo, moradores questionam se a água fornecida é adequada para o consumo e
não estão convencidos a respeito do tratamento realizado.
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