terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ministério Público instaura mais dois Inquéritos Civis contra a Prefeitura de Ribeirão Bonito

Em uma das ações, Promotoria apura possíveis irregularidades em contrato para realização da 11ª Festa do Peão na cidade

Réu em Ação Civil Pública, Chiquinho responde a sete inquéritos no Ministério Público (Foto ilustrativa: Reprodução)
Alvo de outros quatro Inquéritos Civis instaurados para apurar indícios de irregularidades na Prefeitura de Ribeirão Bonito e réu em uma Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa, o prefeito Francisco José Campaner (PSDB) terá que se defender em mais dois processos instaurados no último mês pelo Ministério Público Estadual na Comarca de Ribeirão Bonito. De acordo com a Promotoria de Justiça, Campaner pode ter cometido mais dois crimes de Improbidade Administrativa, um deles em contrato para a realização da 11ª Festa do Peão de Ribeirão Bonito.

Os dois inquéritos foram abertos pelo promotor Fernando Masseli Helene em um intervalo de menos de 10 dias. Em um deles, instaurado em 15 de agosto, Chiquinho Campaner foi denunciado pelo presidente da Câmara, Dimas Tadeu Lima (DEM), acusado por Improbidade Administrativa e Violação aos Princípios Administrativos. Já em outro, iniciado em 23 de agosto, a Câmara Municipal denuncia possíveis irregularidades na contratação da dupla sertaneja Carreiro & Capataz para a Festa do Peão. A Promotoria, que enviou notificação ao Legislativo, aguarda a manifestação do Executivo.

No total, desde o início do ano, Chiquinho é alvo de sete inquéritos, mas ainda se defende em duas Comissões Especiais de Inquérito (CEI) e em uma Comissão Processante (CP) na Câmara, onde outras quatro denúncias protocoladas por moradores aguardam uma decisão do Plenário. Na Comarca, o MP aponta indícios de irregularidades na contratação de servidores da limpeza pública, crime contra a Saúde Pública na falta de tratamento da água fornecida aos moradores por mais de 70 dias e ainda por irregularidades na transferência de recursos à Santa Casa de Misericórdia local.

Chiquinho se tornou réu pela primeira vez em 30 de março, quando as investigações do processo de contratação na limpeza pública evoluíram para uma Ação Civil Pública no Judiciário. Já diante do Ministério Público do Trabalho (MPT), Campaner responde a acusações de assédio moral contra um grupo de servidores públicos e por dano ao erário na demissão em massa de funcionários ligados aos serviços de saúde. Outro inquérito aberto contra a Prefeitura, também neste ano, apura irregularidades na fiscalização e análise de produtos hortifrutigranjeiros comercializados no município desde 2014.

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