Parlamentares apuraram irregularidades no transporte escolar e no tratamento da água e pareceres devem recomendar abertura de duas Comissões Processantes
Prefeito de Ribeirão Bonito voltou a prestar depoimento na manhã desta segunda (6) à Comissão Processante (Arquivo) |
A poucos dias da conclusão dos trabalhos da Comissão Processante (CP) que pode cassar o mandato do prefeito Francisco José Campaner (PSDB) por contratações irregulares para a limpeza pública e coleta de lixo urbano, serão lidos na noite desta segunda-feira (6), em sessão ordinária na Câmara de Ribeirão Bonito, os relatórios de outras duas comissões que, desde abril, apuram irregularidades de Chiquinho Campaner no transporte escolar e no tratamento de água. De acordo com informações, os pareceres devem recomendar a sequência do processo na Casa e instauração de mais duas CPs.
Na manhã desta segunda, o prefeito esteve na Câmara acompanhado por três advogados para prestar um novo depoimento à CP, que deve concluir seu trabalho em até duas semanas. É a segunda vez que Campaner é ouvido pelos membros da Comissão, mas a primeira oitiva realizada no mês passado foi anulada a pedido do advogado de defesa do chefe do Executivo depois que Chiquinho, na condição de investigado, foi advertido como testemunha. A Comissão Processante foi aberta em agosto, após cerca de três meses de uma investigação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) 002/2017.
Essa CEI, que fundamentou a CP em curso, foi instaurada em abril, no mesmo dia em que outras duas CEIs foram abertas. Uma delas, a CEI 001/2017, apura irregularidades em contratos com empresas terceirizadas para o transporte escolar. Na condução dos trabalhos, estão Leandro Donizette Mascaro (DEM), João Victor Machado Borges (PSB) e Regivaldo Rodrigues da Silva (PSDB) - nas funções de presidente, relator e membro, respectivamente -. Os mesmos três vereadores integram a CP que ouviu Campaner pela manhã, porém com Reginho na presidência e Galego na relatoria.
Outra CEI, a 003/2017, também terá seu relatório lido nesta segunda. A ação apura irregularidades no tratamento da água de Ribeirão Bonito, que foi apontada como imprópria para consumo no início do ano. Inicialmente, a Comissão era formada por José Eraldo Chiavoloni (DEM), Manoelito da Silva Gomes (PTB) e Nelson de Souza (PSB), mas Eraldo e Nelsinho renunciaram às funções de relator e presidente, respectivamente. Assumiram as vagas João Victor Borges, como presidente, e Leandro Mascaro, como relator. As vagas são preenchidas de acordo com a proporcionalidade partidária.
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