EM CONVENÇÃO DO PT, EX-MINISTRA RECEBEU APOIO OFICIAL DE SUA CANDIDATURA
Carolina Farias, do R7 no Rio
Em discurso durante a convenção do PT do Rio de Janeiro, a pré-candidata à presidência Dilma Rousseff tentou vincular as UPP (Unidades de Polícia Pacificadora), criadas pelo governo de Sérgio Cabral (PMDB) ao governo Lula. O governo estadual avalia esse como o melhor projeto de segurança pública da gestão. Dilma tentou colar a imagem positiva que as UPPs têm no Rio com realizações do governo federal.
- Nós pusemos as mãos porque o Brasil tinha um momento especial. Muitas vezes o governo do Estado não teve o governo federal como aliado. Muitas vezes o governo do Estado não teve disposição de investir. Muitas vezes a prefeitura no passado não investia. Hoje não. De mãos dadas nós conseguimos realizar as UPPs. Essas UPPs significam em cada bairro desse Estado e em cada bairro desse país. Significa que esse é o povo que gosta da paz.
O programa, de pouco mais de um ano, implantou unidades policiais em favelas da zona sul e uma na região oeste. Agora, a meta é expandir para a zona norte da capital, uma das mais afetadas pela violência promovida pelo tráfico.
Na convenção do PT realizada neste domingo (25) na quadra da escola de samba Portela, na zona norte do Rio, o partido oficializou o apoio à candidatura de Dilma, a candidatura para o Senado do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) e também o apoio à reeleição de Cabral.
Ao lado do palanque, uma enorme faixa trazia a frase “PT com Cabral para o Rio avançar mais”. O slogan lembra o usado pelo partido em São Paulo para o pré-candidato Aloizio Mercadante, “São Paulo merece mais” - uma alusão à frase de pré-campanha de José Serra (PSDB), pré-candidato à presidência.
No entanto, Cabral não foi recebido de braços abertos por quem estava na convenção. Quando seu nome foi citado, antes de sua chegada, o público vaiou. Quando ele entrou, ao lado de Dilma, as vaias diminuíram.
O governador discursou depois de Lindberg. Para descontrair, convocou a bateria da escola a cantar uma versão para uma música de Zeca Pagodinho, que dizia: “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu”.
O governador conseguiu terminar o discurso sob palmas e aproveitou para dizer que neste domingo ainda iria para Niterói, na região metropolitana, entregar apartamentos às famílias do morro do Bumba que ficaram desabrigadas pelos desmoronamentos causados pelas chuvas.
DESISTÊNCIA
Um dos mais ovacionados na convenção, depois de Dilma, foi Lindberg Farias, ou Lindinho - apelido que ele ganhou no PT como lembrou a ex-ministra. Em seu discurso, Lindberg lembrou da desistência da candidatura ao governo do Estado.
-Fui convencido por Lula, que me disse que não tinha como não apoiar o Cabral por tudo que foi feito no Rio. Levei uns quatro meses para aceitar isso. Cabral tem sido correto comigo. Me levou para o interior do Estado e liga para os prefeitos [pedindo apoio].
Lindberg será oficializado pela coligação PT-PMDB em junho, prazo final para a legalização das candidaturas.
Carolina Farias, do R7 no Rio
Em discurso durante a convenção do PT do Rio de Janeiro, a pré-candidata à presidência Dilma Rousseff tentou vincular as UPP (Unidades de Polícia Pacificadora), criadas pelo governo de Sérgio Cabral (PMDB) ao governo Lula. O governo estadual avalia esse como o melhor projeto de segurança pública da gestão. Dilma tentou colar a imagem positiva que as UPPs têm no Rio com realizações do governo federal.
- Nós pusemos as mãos porque o Brasil tinha um momento especial. Muitas vezes o governo do Estado não teve o governo federal como aliado. Muitas vezes o governo do Estado não teve disposição de investir. Muitas vezes a prefeitura no passado não investia. Hoje não. De mãos dadas nós conseguimos realizar as UPPs. Essas UPPs significam em cada bairro desse Estado e em cada bairro desse país. Significa que esse é o povo que gosta da paz.
O programa, de pouco mais de um ano, implantou unidades policiais em favelas da zona sul e uma na região oeste. Agora, a meta é expandir para a zona norte da capital, uma das mais afetadas pela violência promovida pelo tráfico.
Na convenção do PT realizada neste domingo (25) na quadra da escola de samba Portela, na zona norte do Rio, o partido oficializou o apoio à candidatura de Dilma, a candidatura para o Senado do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) e também o apoio à reeleição de Cabral.
Ao lado do palanque, uma enorme faixa trazia a frase “PT com Cabral para o Rio avançar mais”. O slogan lembra o usado pelo partido em São Paulo para o pré-candidato Aloizio Mercadante, “São Paulo merece mais” - uma alusão à frase de pré-campanha de José Serra (PSDB), pré-candidato à presidência.
No entanto, Cabral não foi recebido de braços abertos por quem estava na convenção. Quando seu nome foi citado, antes de sua chegada, o público vaiou. Quando ele entrou, ao lado de Dilma, as vaias diminuíram.
O governador discursou depois de Lindberg. Para descontrair, convocou a bateria da escola a cantar uma versão para uma música de Zeca Pagodinho, que dizia: “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu”.
O governador conseguiu terminar o discurso sob palmas e aproveitou para dizer que neste domingo ainda iria para Niterói, na região metropolitana, entregar apartamentos às famílias do morro do Bumba que ficaram desabrigadas pelos desmoronamentos causados pelas chuvas.
DESISTÊNCIA
Um dos mais ovacionados na convenção, depois de Dilma, foi Lindberg Farias, ou Lindinho - apelido que ele ganhou no PT como lembrou a ex-ministra. Em seu discurso, Lindberg lembrou da desistência da candidatura ao governo do Estado.
-Fui convencido por Lula, que me disse que não tinha como não apoiar o Cabral por tudo que foi feito no Rio. Levei uns quatro meses para aceitar isso. Cabral tem sido correto comigo. Me levou para o interior do Estado e liga para os prefeitos [pedindo apoio].
Lindberg será oficializado pela coligação PT-PMDB em junho, prazo final para a legalização das candidaturas.
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