ENTERRO BREVE FOI ACOMPANHADO POR CINCO PESSOAS
Bruna Carolina Carvalho, da AFP
O ex-cabo nazista Paul Schaefer, que faleceu no sábado no hospital penitenciário onde cumpria pena por abuso de menores e tortura, foi sepultado este domingo, em Santiago, em uma cerimônia privada e em um túmulo sem identificação.
Após o velório, na manhã deste domingo, um cortejo fúnebre acompanhado por Rebeca, a filha adotiva de Schaefer, e um veículo no qual viajava o advogado dos dois, partiu com destino ao cemitério.
O enterro foi breve e privado, acompanhado por cinco pessoas. Uma testemunha disse à AFP que Rebeca Schaefer permaneceu ao pé do túmulo por 30 minutos. Segundo a imprensa local, a lápide do ex-nazista não tem nome e ficará assim por algum tempo.
Junto com um grupo de colonos alemães, Schaefer fundou, em 1961, a Colônia Dignidade, uma comunidade que se apresentou como sociedade beneficente para crianças desprotegidas, mas que, na verdade, era um enclave onde o ex-cabo nazista cometeu atrocidades contra menores e colaborou com a ditadura militar.
Schaefer foi condenado a 23 anos de prisão por tortura e abuso de menores, entre outras sentenças por homicídio qualificado e por infringir a Lei de Controle de Armas.
Após a prisão de Schaefer, a Colônia Dignidade mudou de nome para Vila Baviera, onde atualmente vivem 150 colonos e seus descendentes que iniciaram uma nova vida, desvinculada do ex-militar.
Schaefer morreu no sábado, aos 88 anos, de doença cardíaca, deixando vários processos judiciais contra ele pendentes.
Bruna Carolina Carvalho, da AFP
O ex-cabo nazista Paul Schaefer, que faleceu no sábado no hospital penitenciário onde cumpria pena por abuso de menores e tortura, foi sepultado este domingo, em Santiago, em uma cerimônia privada e em um túmulo sem identificação.
Após o velório, na manhã deste domingo, um cortejo fúnebre acompanhado por Rebeca, a filha adotiva de Schaefer, e um veículo no qual viajava o advogado dos dois, partiu com destino ao cemitério.
O enterro foi breve e privado, acompanhado por cinco pessoas. Uma testemunha disse à AFP que Rebeca Schaefer permaneceu ao pé do túmulo por 30 minutos. Segundo a imprensa local, a lápide do ex-nazista não tem nome e ficará assim por algum tempo.
Junto com um grupo de colonos alemães, Schaefer fundou, em 1961, a Colônia Dignidade, uma comunidade que se apresentou como sociedade beneficente para crianças desprotegidas, mas que, na verdade, era um enclave onde o ex-cabo nazista cometeu atrocidades contra menores e colaborou com a ditadura militar.
Schaefer foi condenado a 23 anos de prisão por tortura e abuso de menores, entre outras sentenças por homicídio qualificado e por infringir a Lei de Controle de Armas.
Após a prisão de Schaefer, a Colônia Dignidade mudou de nome para Vila Baviera, onde atualmente vivem 150 colonos e seus descendentes que iniciaram uma nova vida, desvinculada do ex-militar.
Schaefer morreu no sábado, aos 88 anos, de doença cardíaca, deixando vários processos judiciais contra ele pendentes.
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