PETISTA DISCURSOU NA CONVENÇÃO DO PARTIDO, QUE ESCOLHEU HOJE TEMER COMO VICE
Wanderley Preite Sobrinho, do R7 em Brasília
A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, invocou a história do PMDB e seus mais ilustres personagens em seu discurso que fechou a Convenção Nacional do PMDB. O evento referendou Michel Temer vice de Dilma na disputa pela Presidência. Dilma tentou “quebrar o gelo” com o peemedebista e afagou Temer durante seu discurso neste sábado (12), em Brasília.
Vestida de vermelho e preto e acompanhada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, Dilma foi a única a subir na tribuna para falar com os militantes do PMDB. Antes de iniciar sua fala, uma chuva de balões nas cores do PMDB caiu sobre ela e a cúpula peemedebista, que ocupava o palco preparado para o evento.
- Nós, juntos [Dilma e Temer], nos submeteremos à vontade soberana do povo brasileiro. Mas tenho a certeza de que o Michel contribui de maneira especial para que esta nossa passagem pelas urnas seja vitoriosa.
Dilma tentou se aproximar de Temer. Meses atrás, líderes do PT e do PMDB chegaram a armar encontros entre os dois para que eles deixassem as formalidades de lado. Apesar de Temer ter sido escolhido como vice da ex-ministra, os dois nunca foram próximos politicamente. Em seu discurso, Dilma afagou o vice e afirmou que o presidente da Câmara “acolhe divergências.
- O Michel Temer sintetiza a força democrática do partido que ele ajudou a construir e teve o privilégio de presidir com sabedoria. [...] Ele acolhe a divergência. Durante a campanha presidencial nós vamos confrontar projetos, debater e mostrar as diferenças, mas, depois, quando formos governar, nós vamos governar com diálogo e respeito a cada um dos brasileiros e brasileiras.
Entre os peemedebistas, Dilma lembrou a trajetória do partido. Ulysses, o “pai da Constituição”, foi o principal personagem do discurso de Dilma. Foi a partir dele e da repetição de frases que Ulysses disse durante sua vida pública que a petista começou a afagar os aliados. Dilma lembrou da resistência do partido à ditadura militar, quando a legenda ainda se chamava MDB.
A partir de então, outros homens do PMDB foram lembrados, como Tancredo Neves, o presidente que morreu antes de tomar posse e dar lugar ao hoje senador José Sarney, outro homenageado pela petista.
Depois do agrado, Dilma lembrou da liderança de outro personagem: Luiz Inácio Lula da Silva:
- Quando os trabalhadores voltaram a se levantar nas jornadas sindicais em 78 e 79, nossa luta ganhou novos atores: nascia o PT e a liderança do presidente Lula. Desde então, nós estivemos juntos em diversas lutas.
Dilma concluiu seu discurso voltando a citar Ulysses, arrancando ainda mais aplausos dos peemedebistas:
- Para nós “navegar é sempre possível”.
A tática da petista foi a mesma utilizada na manhã de hoje, em São Paulo, quando ela participou da Convenção do PDT. Lá ela focou seu discurso na história de Leonel Brizola.
Wanderley Preite Sobrinho, do R7 em Brasília
A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, invocou a história do PMDB e seus mais ilustres personagens em seu discurso que fechou a Convenção Nacional do PMDB. O evento referendou Michel Temer vice de Dilma na disputa pela Presidência. Dilma tentou “quebrar o gelo” com o peemedebista e afagou Temer durante seu discurso neste sábado (12), em Brasília.
Vestida de vermelho e preto e acompanhada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, Dilma foi a única a subir na tribuna para falar com os militantes do PMDB. Antes de iniciar sua fala, uma chuva de balões nas cores do PMDB caiu sobre ela e a cúpula peemedebista, que ocupava o palco preparado para o evento.
- Nós, juntos [Dilma e Temer], nos submeteremos à vontade soberana do povo brasileiro. Mas tenho a certeza de que o Michel contribui de maneira especial para que esta nossa passagem pelas urnas seja vitoriosa.
Dilma tentou se aproximar de Temer. Meses atrás, líderes do PT e do PMDB chegaram a armar encontros entre os dois para que eles deixassem as formalidades de lado. Apesar de Temer ter sido escolhido como vice da ex-ministra, os dois nunca foram próximos politicamente. Em seu discurso, Dilma afagou o vice e afirmou que o presidente da Câmara “acolhe divergências.
- O Michel Temer sintetiza a força democrática do partido que ele ajudou a construir e teve o privilégio de presidir com sabedoria. [...] Ele acolhe a divergência. Durante a campanha presidencial nós vamos confrontar projetos, debater e mostrar as diferenças, mas, depois, quando formos governar, nós vamos governar com diálogo e respeito a cada um dos brasileiros e brasileiras.
Entre os peemedebistas, Dilma lembrou a trajetória do partido. Ulysses, o “pai da Constituição”, foi o principal personagem do discurso de Dilma. Foi a partir dele e da repetição de frases que Ulysses disse durante sua vida pública que a petista começou a afagar os aliados. Dilma lembrou da resistência do partido à ditadura militar, quando a legenda ainda se chamava MDB.
A partir de então, outros homens do PMDB foram lembrados, como Tancredo Neves, o presidente que morreu antes de tomar posse e dar lugar ao hoje senador José Sarney, outro homenageado pela petista.
Depois do agrado, Dilma lembrou da liderança de outro personagem: Luiz Inácio Lula da Silva:
- Quando os trabalhadores voltaram a se levantar nas jornadas sindicais em 78 e 79, nossa luta ganhou novos atores: nascia o PT e a liderança do presidente Lula. Desde então, nós estivemos juntos em diversas lutas.
Dilma concluiu seu discurso voltando a citar Ulysses, arrancando ainda mais aplausos dos peemedebistas:
- Para nós “navegar é sempre possível”.
A tática da petista foi a mesma utilizada na manhã de hoje, em São Paulo, quando ela participou da Convenção do PDT. Lá ela focou seu discurso na história de Leonel Brizola.
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