Tentativa de acordo na última hora atrasou o início da reunião
EFE
Com mais de uma hora de atraso, começou nesta terça-feira a sessão do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), na qual o secretário-geral da entidade, José Miguel Insulza, apresenta seu relatório sobre o litígio de fronteira entre Costa Rica e Nicarágua.
Fontes diplomáticas indicaram à Agência Efe que a sessão, que deveria ter começado às 18h (horário de Brasília), começou às 19h15 (de Brasília) porque as partes tentaram chegar a um acordo de última hora e voltaram a se reunir até pouco antes do início da sessão do Conselho Permanente.
Entre os participantes das negociações, estavam o próprio Insulza; o chanceler costa-riquenho, René Castro; o embaixador da Nicarágua na OEA, Denis Moncada; e o presidente do Conselho Permanente, Joaquín Maza.
Esse mesmo grupo também tentou na quarta passada e quinta-feira passada negociar um acordo, mas não conseguiu aproximar as posições entre Costa Rica e Nicarágua.
No início da sessão, Insulza recomendou à Costa Rica e à Nicarágua uma comissão binacional, com o monitoramento da OEA, evitando a presença de soldados ou agentes de segurança na fronteira.
O conflito entre Nicarágua e Costa Rica começou há algumas semanas pela presença de militares nicaraguenses em Isla Calero, território que os dois países consideram da própria soberania.
A solução será evidentemente bilateral, tal como assinalaram as fontes, mas com um papel também da OEA, no que será uma solução diplomática aceitável para todas as partes.
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