Homens poderão guardar equipamento adquirido durante serviço às Forças Armadas
AFP
A maioria dos suíços rejeitou neste domingo (13) em referendo a inciativa da esquerda e de organizações pacifistas e feministas que pretendia proibir que os homens guardem as armas em casa ao fim do serviço militar.
No total, 14 dos 26 cantões - equivalentes aos Estados - rejeitaram a iniciativa "para a proteção ante a violência das armas", que pretendia acabar com uma tradição que existe desde 1874.
Guardar a arma militar em casa faz parte da doutrina de defesa da Suíça, um país que tem 200 mil soldados, baseada na capacidade de mobilizar milhares de reservistas armados.
A iniciativa, apresentada pelo Partido Socialista Suíço e pela Assembleia por uma Suíça sem Exército, também pretendia que todas as armas do serviço fossem entregues ao arsenal militar e defendia a criação de um registro federal central de armas de fogo.
Segundo o Ministério da Defesa suíço, 2 milhões de armas circulam no país, o equivalente a uma para pouco mais de três habitantes. No total, 240 mil armas não estão registradas.
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