Mundo | Tensão persiste e bolsas asiáticas têm fortes perdas - Blog Marcel Rofeal

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mundo | Tensão persiste e bolsas asiáticas têm fortes perdas

Mercados ainda reagem ao rebaixamento da nota da dívida dos EUA pela agência Standard & Poor's e a temores de nova recessão global

IG
 
Depois de um dia de turbulência nos mercados financeiros do mundo todo, as bolsas asiáticas ensaiam uma nova queda nesta terça-feira (9, segunda à noite no Brasil).
 
O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, abriu em baixa de 2,08%, aos 8.908,31 pontos e, após os primeiros 45 minutos, já perdia 4,07%, cedendo ao pânico que na segunda-feira tomou os mercados de todo o mundo.
 
No pregão anterior, o indicador caiu 2,2% e terminou aos 9.097,56 pontos, o seu menor nível desde 17 de março. Na sexta-feira (5), a bolsa japonesa também se desvalorizou (-3,72%).
 
Em Seul, o índice Kospi abriu a terça-feira com perdas de 3,29%, a 1.807,88 pontos, e atingiu recuo de 5% no início dos negócios.
 
Em Sidney, a bolsa abriu em queda de 2%, mas já perdia 5% após uma hora de pregão.
 
No início das negociações na Austrália, o índice S&P/ASX 200 desabou 157,8 pontos (3,96%) até os 3.828,3 inteiros, enquanto o índice dos All Ordinaries retrocedeu 169 pontos (-4,2%), até as 3.887,7 unidades, o nível mais baixo desde julho de 2009.
 
As únicas cinco empresas que obtiveram lucro foram as mineiras de ouro que se beneficiaram pelo preço do metal que estava cotado nesta manhã em US$ 1.724 a onça.
 
Enquanto isso, a moeda australiana estava cotada nesta terça-feira a US$ 101,50, dois centavos abaixo de sua cotação do fechamento da segunda-feira.
 
Na Nova Zelândia, a bolsa registrou seu terceiro dia de perdas e o índice NZX-50 caiu 94,27 pontos (-3%) até os 3.091,18 inteiros, após cair cerca de 3% desde sexta-feira passada.
 
A Bolsa de Hong Kong foi arrastada pela tendência e minutos após a abertura já recuava 6,05%, com o índice Hang Seng baixando 1.239,93 pontos, a 20.250 unidades.
 
O mercado asiático ainda repercute o rebaixamento da nota da dívida soberana dos Estados Unidos pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's. A decisão agravou o temor por uma nova recessão global.

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