Em 100 anos, impresso de Ribeirão Bonito nunca paralisou
atividades
Marcel Rofeal, da Redação
Foto: Arquivo/CDO
Há um século, o mundo
vivia a tensão em plena Primeira Grande Guerra e o Brasil era governado por
Wenceslau Brás. Ribeirão Bonito caminhava para seus 25 anos de emancipação quando
Jorge Ferraz criou o Correio D’Oeste. Depois dele, Sebastião Macedo assumiu a
direção do jornal. Em 1939, Antonio José Galdino passou a integrar a equipe.
Desde 1948, Antonio Alicio Simões atua na gráfica e jornal Correio D’Oeste, mas
só se tornou diretor após adquiri-lo da viúva de Macedo.
O prédio centenário
que abrigou a redação e as oficinas, responsáveis pela produção dos impressos e
de tantos boletos para o comércio local, foi demolido no início da década de
1990. Prefeito à época, Antonio Sergio Mello Buzzá propôs à Câmara a doação de
um terreno no Jardim Centenário para a instalação do Correio D’Oeste, projeto
que foi aprovado pelo Legislativo. A antiga sede foi demolida para a construção
do prédio que, atualmente, abriga o Centro de Especialidades Municipal.
Com a demolição do
prédio, vários documentos e parte do acervo histórico do jornal se perderam. As
instalações mais modestas que sediam a redação, atualmente, abrigam apenas
máquinas antigas. O jornal passou a ser produzido pelos meios mais modernos e impressão
é feita na vizinha cidade de São Carlos. Em meio a dificuldades, o Correio D’Oeste
é um dos poucos jornais centenários do país que nunca interromperam suas
atividades, mesmo em períodos de crises.
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