É o segundo sacerdote com maior tempo à frente da
Igreja no município
Marcel Rofeal, da Redação
Foto: Arquivo Pessoal
Era um sábado. Os
fiéis aguardavam o início de uma procissão quando conheceram o novo pároco,
nomeado pelo bispo da Diocese de São Carlos à época, Dom Constantino Amstalden.
Apresentado à população, padre Morales conduziu a celebração e foi acolhido
calorosamente por centenas de fiéis, entre eles autoridades, e se emocionou ao ser envolto pela bandeira do município [foto]. Poucos anos se passaram até que o sacerdote fosse oficialmente declarado Cidadão Ribeirão-Bonitense, título concedido pela Câmara Municipal em reconhecimento ao seu trabalho.
Nascido no dia 5 de
julho de 1952 em Itapuí, João Francisco Trovilho Morales foi ordenado
presbítero no dia 14 de janeiro de 1978. Trabalhou em diversos municípios da
Diocese de São Carlos, como Bariri e Ibaté, e foi enviado em missão ao Estado de Goiás. À frente da Paróquia de Ribeirão Bonito há 20 anos, é o
segundo padre com maior tempo de permanência na comunidade, atrás apenas do
padre Casimiro Mikucki, pároco no município por 22 anos, entre 1951 e 1973.
Homenageado pela
assembleia lotada na noite do último domingo (8), padre Morales desabafou em
Missa na Igreja Matriz de Ribeirão Bonito. Segundo o pároco, que afirmou já ter
recusado propostas de transferência quando, segundo ele, a Paróquia estava “no
auge”, a comunidade não estaria em um momento difícil, pediu ajuda para reestruturar
movimentos e pastorais, e disse que se sente só. Desde segunda-feira (9),
Morales está em Atibaia, onde passou por uma cirurgia.
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