Segundo comissão, irregularidades em obra não
ficaram comprovadas
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Arquivo/BMR
A última sessão
ordinária da Câmara de Ribeirão Bonito antes do recesso parlamentar foi marcada
por muita discussão na noite desta segunda-feira (15). Membros da Comissão
Especial de Inquérito (CEI) instaurada para apurar denúncias de irregularidades
na construção de uma escola no Jardim Centenário concluíram as
investigações, mas decidiram arquivar o processo por falta de provas. Pedro
Maia Almeida (PSDB), membro da CEI, foi contrário.
O relatório final do
processo foi encaminhado à Presidência da Casa no último dia 1° de junho. De
acordo com o documento, assinado pelo relator José Sebastião Baldan (PMDB), as
investigações não encontraram provas de má-fé na gestão do projeto e de
irregularidades no processo de construção da Escola Municipal “Prefeito Rubens
Gayoso Júnior”, iniciada no mandato do ex-prefeito Paulo Antonio Gobato Veiga
(PPS) e que segue na gestão de Wilson Forte Junior (PMDB).
Para o relator e para
o presidente da CEI, Manoelito da Silva Gomes (DEM), não há irregularidades que
comprometam a administração atual e anterior. O relatório ressalta que a
empresa responsável pelas obras ainda não concluiu os trabalhos, o que deve
ocorrer em até dois meses, que ainda seria responsável pela mesma por até cinco
anos após a entrega ao Município, o que ainda não aconteceu. Membro da CEI, o
vereador Pedro Maia Almeida não concordou com o relatório.
Discussão – Os vereadores
Dimas Tadeu Lima (PT) e Joseilton de Jesus (PSDB) também não foram favoráveis
ao relatório final da CEI, que dispensa apreciação em plenário. Para eles, há fortes indícios de irregularidades que a comissão não
considerou e que poderiam motivar a abertura de uma Comissão Processante (CP).
Para o presidente da Câmara, Marcelo Antonio Lollato (PMDB), o relatório está
claro e toda a documentação obtida está disponível aos demais vereadores.
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