Sepultura com três dos quatro jovens recebeu grande
número de flores
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: José Sebastião
Baldan/Colaboração
Mesmo entre os
percalços durante a visitação, milhares de moradores frequentaram os cemitérios
em Ribeirão Bonito e no distrito de Guarapiranga, que fica a 12 quilômetros da
cidade, nesta segunda-feira (2). O Dia de Finados, uma tradição desde o
século XII quando a Igreja Católica instituiu o dia 2 de novembro para a
memória de todos os falecidos, geralmente é marcado por homenagens aos entes que partiram, mas também pela saudade aos que ficaram.
Em Ribeirão Bonito, pouco
menos de três meses depois da tragédia que comoveu toda a população, a
sepultura mais visitada nesta segunda-feira e que, ao fim do dia, mais parecia
um canteiro de flores é a que abriga três dos quatro jovens que morreram no
acidente do dia 8 de agosto. A princípio, os corpos seriam mantidos no local
até a conclusão dos trabalhos de identificação pelo Instituto Médico Legal
(IML), o que deveria ter ocorrido em, no máximo, um mês após a tragédia.
Para a Igreja
Católica, que celebrou duas missas no Cemitério de Ribeirão Bonito, às 7h e às
18h, é uma oportunidade para rezar por todas as almas, principalmente para
aquelas que foram esquecidas, o que é retratado através do abandono de diversas
sepulturas em nossos cemitérios. Durante Missa, o padre João Francisco Trovilho
Morales destacou a importância de dedicarmos as orações às almas do Purgatório,
que, na visão da Igreja, passam por um processo de purificação.
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