Em avaliação de gestão ambiental, Ribeirão Bonito recebe nota negativa e fica na 603ª posição em ranking estadual - Blog Marcel Rofeal

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sábado, 10 de dezembro de 2016

Em avaliação de gestão ambiental, Ribeirão Bonito recebe nota negativa e fica na 603ª posição em ranking estadual

No total, foram avaliados 623 municípios do interior paulista; Programa analisa relatórios emitidos pelas prefeituras sobre ações ambientais 

Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito 

Fotos: Arquivo/BMR
Dez dias após uma série de denúncias de moradores de Ribeirão Bonito repercutirem por meio de redes sociais sobre o descarte irregular de lixo e entulho em áreas verdes da cidade, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Governo de São Paulo classificou o município como um dos piores em gestão ambiental. Com nota negativa, Ribeirão Bonito ficou com a 603ª posição entre 623 cidades no Ranking Ambiental Paulista 2016, divulgado na tarde da última quinta-feira (8).

Responsável pela geração do ranking anualmente desde 2007, o Programa Município Verde Azul avalia municípios que se proponham voluntariamente a participar, enviando relatórios com ações ambientais desenvolvidas em cada cidade. Neste ano, o município de Novo Horizonte recebeu o título de melhor gestão ambiental do Estado de São Paulo, pelo segundo ano consecutivo, com a nota 98,69. A cidade recebeu nota máxima em sete das 10 diretivas consideradas pela avaliação.

São 10 itens avaliados: esgoto tratado, resíduos sólidos, biodiversidade, arborização urbana, educação ambiental, município sustentável, gestão das águas, qualidade do ar, estrutura ambiental e conselho ambiental. Sem investimentos e com problemas em praticamente todos os pontos de classificação, o município de Ribeirão Bonito está entre as 25 cidades com notas negativas: -0,19. A cidade ficou à frente de outras 20, entre elas Gavião Peixoto e Américo Brasiliense.

Uma das questões avaliadas é também um dos maiores prejuízos financeiros em Ribeirão Bonito. Há ao menos seis anos o município aguarda a construção da Estação de Tratamento de Esgoto, cuja obra já recebeu um investimento superior a R$ 7 milhões do Governo Estadual. As obras estão paralisadas há cerca de três anos, sem previsão para serem retomadas. No local que deve abrigar a ETE, equipamentos foram furtados e a estrutura está bastante deteriorada.

A coleta e o depósito dos resíduos sólidos são outro ponto negativo no município. Desde 2013, o aterro sanitário da cidade está com sua capacitada esgotada, de acordo com a Prefeitura, e a alternativa da administração foi encaminhar o material para cidades vizinhas. Segundo o Executivo, foi cogitada a intenção de desapropriar uma área considerável para a ampliação do aterro. A arborização urbana também é motivo de queixas, seja quanto ao plantio ou à retirada de árvores.

O único ponto positivo era com relação à educação ambiental, onde um projeto era desenvolvido. Em 2013, o Programa “Ribeirão Verdinho” foi criado como contrapartida do município para a preservação ambiental e cursos de produção, manuseio e cultivo de mudas, frutas e hortaliças, mas a iniciativa foi abandonada pela Prefeitura. A gestão de águas é considerada crítica, com cortes frequentes no abastecimento e qualidade da água que chega às residências questionada.

Um comentário:

Unknown disse...

Dá pra melhorar isto. Recomeçar com novos propósitos, prestando mais atenção na natureza, a respeitando e utilizando da tecnologia para o asseio e organização higiênica da cidade, para um crescimento saudável em qualidade.

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