Um dos projetos prevê minirreforma administrativa
que pode causar uma economia de, pelo menos, R$ 36,3 mil aos cofres públicos
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Fotos: Marcel
Rofeal/BMR
Atendendo à convocação
da Prefeitura, a Câmara de Ribeirão Bonito suspendeu o recesso e se reuniu pela
primeira vez no ano, em caráter extraordinário, na noite desta quinta-feira (5)
para a apresentação de três projetos de lei encaminhados pelo Executivo em
caráter de urgência. Entre as matérias está a minirreforma administrativa que
prevê a extinção de 21 cargos de confiança com salários entre R$ 2 mil e R$ 4,5
mil, e criação de 24 cargos com salários de R$ 1,2 mil.
Dos nove parlamentares,
oito participaram da reunião. O vereador Armando Luís Lombardo Simões (PTN) foi
convocado, mas não pode comparecer por razões pessoais. A sessão foi destinada
apenas à leitura das matérias, que foram encaminhadas para apreciação das
comissões internas. Outros dois projetos são referentes à abertura de crédito
adicional, um deles no valor de pouco mais de R$ 193 mil para o Programa
Esporte e Lazer da Cidade (PELC), em parceria com a União.
Com as matérias
remetidas às comissões permanentes do Legislativo, o presidente da Câmara Dimas
Tadeu Lima (DEM) convocou os parlamentares para mais uma sessão extraordinária
que deve ocorrer na segunda-feira (9) e será destinada à votação das matérias
apresentadas. Para o Executivo, o objeto principal da urgência é o PLC 004/2017,
que altera a Lei Complementar 2.305, de 2012, implantando uma minirreforma
administrativa, com a criação e extinção de cargos.
Pelo projeto, o
Executivo deve economizar por mês em torno de R$ 36,3 mil com cargos de
confiança. Atualmente, a Lei em vigor prevê 21 cargos de confiança com salários
de R$ 2 mil a R$ 4,5 mil, o que geraria uma despesa de até R$ 65,1 mil aos
cofres públicos. Com a proposta, o quadro passaria a ter 24 cargos com salário
padrão de R$ 1,2 mil, reduzindo as despesas para R$ 28,8 mil mensais. Segundo a
Prefeitura, nem todas as funções seriam preenchidas a princípio.
O projeto extingue diretorias
e cargos como Chefe de Gabinete, Gerente de Cidades e Transparência, Chefe
Geral de Fiscalização e Comandante da Guarda Civil Municipal, e cria
assessorias para: Gabinete; Assistência e Desenvolvimento Social; Defesa Civil;
Esporte e Lazer; Agricultura e Abastecimento; Planejamento, Obras e Serviços
Públicos; Saúde; Vigilância Sanitária; Banco do Povo Paulista; Imprensa e
Informação; Guarda Municipal; e Estruturas Fúnebres.
Se passar, o projeto
ainda cria três vagas de Assessoria de Compras e Licitações, outras três vagas
de Assessoria Jurídica – uma delas deve ser ocupada pelo próprio vice-prefeito
Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato (DEM) – e três vagas para Assessoria de
Fiscalização, sendo Assessoria Geral de Fiscalização, a Assessoria de Fiscalização
e Serviços Urbanos e a Assessoria de Fiscalização e Serviços Rurais. Também
seriam criadas outras duas vagas para a Assessoria de Educação.
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