Centro de triagem recebeu investimento de pouco mais
de R$ 500 mil
Marcel Rofeal, de Ribeirão Bonito
Foto: Marcel Rofeal/BMR
O prazo para que os
municípios brasileiros se adequassem à lei sobre a destinação de resíduos sólidos,
que não poderão mais ser descartados a céu aberto, terminou no dia 2 de agosto.
Segundo dados oficiais, cerca de 60% dos municípios não contam com aterros
sanitários e mais de 3,3 mil prefeituras em todo o Brasil depositam o lixo em
terrenos sem qualquer tratamento que evite a contaminação do solo. Os
administradores que descumprirem a lei poderão ser presos.
Em Ribeirão Bonito,
também foi crucial para a instalação da usina o fato de a capacidade do aterro
sanitário do município estar próxima do limite, o que acendeu a luz vermelha
para o Executivo ainda no ano passado. Em fevereiro de 2013, o prefeito Wilson
Forte Júnior (PMDB) passou a tratar da questão como prioridade e a discutir
alternativas em caráter de urgência, uma vez que a proposta de alteamento do
aterro, que aumentaria sua capacidade, foi rejeitada pela Cetesb.
De acordo com a
Prefeitura, a solução encontrada foi construir a usina de reciclagem de lixo,
mas para tal foi necessária uma redução nos gastos da administração, que
conseguiu economizar em torno de R$ 512 mil no orçamento e investir na unidade.
A inauguração, que aconteceria no dia 8 de agosto, está prevista para esta
sexta-feira (12), a partir das 9h, na RBB-134, a 400 metros do KM 171 da
Rodovia Luís Augusto de Oliveira, a SP-215, na zona rural de Ribeirão Bonito.
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